Em declaração dada durante a coletiva online do Governo de Pernambuco, realizada nesta quinta-feira (08), a secretária executiva de Desenvolvimento Econômico, Ana Paula Vilaça, afirmou que novas medidas podem ser tomadas no Estado, seja para a flexibilização maior das atividades econômicas ou mais rigidez. De acordo com a secretária, as decisões do governo estadual dependem do comportamento da população pernambucana durante a pandemia da covid-19.
''Os números da saúde é que nos direcionam o caminho que a gente pode tomar e quais as medidas necessárias. Isso é bastante dinâmico. É avaliado constantemente e novas medidas podem ser tomadas, no sentido de abertura, flexibilização ou de retrocesso, de medidas mais severas. Tudo isso vai ser determinante de acordo com o nosso comportamento, de como a gente vai usufruir das atividades que estão permitidas no momento'', afirmou.
Valem lembrar que, durante 14 dias do mês de março, o Governo de Pernambuco implantou o período de quarentena em todo o Estado. Em seguida, a partir do dia 01 de abril, iniciou um novo Plano de Convivência com a covid-19, onde algumas atividades não essenciais puderam reabrir, desde que obedeçam as regras impostas.
''Em março, passamos por medidas bem severas, que impediam o funcionamento da maioria das atividades sociais e econômicas, até que chegamos em um patamar dos números de casos e óbitos que nos permitiram tomar essas medidas de liberação, seguindo os protocolos sanitários rígidos'', completou Ana Paula Vilaça.
o secretário estadual de Saúde, André Longo, negou falta de sedativos em Pernambuco e afirmou que o estado tem, sim, estoque com os 18 medicamentos do chamado kit intubação. Esta semana, em entrevista à Rádio Jornal, o médico Arthur Milach, coordenador da UTI-covid do Hospital de Referência Unidade Boa Viagem Covid-19 e do Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa, ambos no Recife, relatou falta de sedativos nas unidades e disse "não conseguir garantir que o paciente ficou totalmente inconsciente".
“O Estado buscou fazer um estoque garantidor dessas medicações. Nós temos estoque de todas as 18 medicações, umas com maior volume e outras com menor volume, mas não se justifica que nós não tenhamos condições de manter os pacientes sedados em terapia intensiva, hoje, em Pernambuco. Temos quase 2 mil pacientes em terapia intensiva na rede pública e privada”, garantiu o secretário estadual de saúde.
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