O secretário estadual de Saúde, André Longo, não descarta que o crescimento dos casos de covid-19 esteja relacionado com as comemorações do Dia das Mães, celebrado no dia 9 de maio. O Governo de Pernambuco adotará novas medidas restritivas, a partir desta quarta-feira (26), para tentar barrar o avanço da doença no Estado e desafogar o sistema público de saúde.
"A gente sabe que houve comemorações mais inadequadas. Houve uma grande procura por restaurantes e bares, infelizmente, naquele domingo. Isso pode, sim, ter ajudado nesse processo", afirmou.
Mesmo com a abertura de novos leitos para atender pacientes com covid-19, Longo comenta a dificuldade em encontrar profissionais de saúde para preencher essas novas vagas. "Estamos passando, nesse momento, por uma dificuldade de mobilização de recursos humanos. Essa capacidade é finita. Estamos aproveitado as pessoas recém-formadas, que estão saindo das universidades, da faculdade de medicina, mas esse movimento é finito”, apontou.
O secretário voltou a pedir a colaboração da população e o respeito às medidas preventivas. “Sempre foi hora, mas agora mais ainda das pessoas atentarem para a necessidade do cuidado. A mensagem que a gente vem passando, desde o início: precisamos cuidar da prevenção. Educação sanitária básica. Se possível, ficar em casa, se precisar sair de casa, usar a máscara corretamente, buscar o distanciamento social possível e, sempre, fazer a higienização das mãos”, comentou.
André Longo diz que é importante o apoio da população para continuar salvando vidas. “Queremos continuar salvando vidas. E para continuar salvando vidas, precisamos de uma melhoria do comportamento da população. Infelizmente, não estamos sabendo conviver com o vírus (...) O reflexo, por uma questão de responsabilidade do poder público, é restringir mais as atividades. Não gostaríamos, mas diante do mau comportamento, das pessoas não cumprirem as medidas preventivas, se impõem essas medidas para a gente salvar vidas”, destacou.
André Longo reconhece a preocupação das restrições para o setor econômico, mas destaca que é necessário salvar vidas. “Estamos num momento dificílimo. Não há economia sem vidas. A gente precisa, primeiro, pensar em salvar vidas. A economia depende de as pessoas terem condições das pessoas estarem circulando”, disse.
“Apesar de ser papel do Estado abrir leitos, essa guerra se ganha evitando contágio, tentando minimizar o contágio e a circulação do vírus. A gente precisa muito do apoio de toda a sociedade, comércio, empresários, poder público municipal para poder reagir”, completou.
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