Há 29 anos, o Brasil parou para acompanhar - atônito - um crime que parecia coisa de novela.
Jovem e bonito naquela época, o ator Guilherme de Pádua, então galã do folhetim "De Corpo e Alma" matou friamente sua colega de trabalho, a atriz Daniella Perez, filha da autora da história, Glória Perez.
O criminoso chegou a prestar condolências pela morte da vítima, mas logo foi preso com a então esposa.
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O crime aconteceu no dia 28 de dezembro de 1992. De acordo com as investigações, o assassinato foi motivado por ganância e vingança.
Insatisfeito com os rumos de seu personagem na novela, Guilherme acreditava que a culpada pela redução de aparições na novela seria a filha da autora, que também estava no elenco e com quem ele fazia par romântico. Para cometer o assassinato, o ex-ator recebeu ajuda da então esposa, Paula Thomaz.
Frio, depois do crime, Guilherme chegou a prestar condolências à Glória Perez e ao marido de Daniella, o ator Raul Gazola. Depois, a polícia chegou até ele por uma denúncia e ele foi preso. O crime chocou o país.
Após sair da cadeia, Guilherme de Pádua se tornou pastor evangélico. Morando em Minas Gerais, ele virou líder de uma Igreja Protestante em Belo Horizonte. Nas redes sociais, o homem chegou a ter um perfil com 40 mil seguidores e fez até publicidade para uma clínica de estética.
Na vida pessoal, ele se casou novamente. Agora, com a maquiadora Juliana Lacerta. O casamento aconteceu em 2017.
No YouTube, ela postou um vídeo sobre o casamento e rebatendo críticas. "Pensei em dissuadi-la a não mexer com isto, mas já apanhei da imprensa e não quero apanhar da patroa também", escreveu Guilherme na descrição do vídeo.
Guilherme e Juliana são apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Em maio passado, eles foram a um evento pró-Bolsonaro em Brasília e declararam em um vídeo:
"Estamos aqui no Congresso Nacional, agora estamos indo ali pra manifestação, né, em prol do Brasil. É isso mesmo, gente, o Brasil precisa mudar. Esses políticos corruptos, esses esquemas de tetas públicas, que o pessoal só fica explorando o povo brasileiro e o dinheiro, e as melhorias não chegam nas mãos do povo, não chegam na vida do povo. Se Deus quiser o Brasil vai mudar, não é meu amor?”.
Quase 30 anos após o crime, em novembro passado, após a HBO Max anunciar que vai produzir uma série sobre o caso, Guilherme de Pádua apagou um perfil no Instagram com 40 mil seguidores.
Nesta terça-feira, no aniversário de 29 anos do crime, a escritora Glória Perez foi ao Instagram lembrar da filha.
"O tempo não ameniza nada. Nem a dor, nem a revolta pela impunidade dos assassinos. Sim, psicopatas não são figuras de ficção — eles estão entre nós. E ganância mata", escreveu.
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