Em 24 horas, subiu de 105 para 117 o número de casos de pessoas relatando coceira intensa no Recife. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Saúde da capital pernambucana na noite dessa segunda-feira (22). Até o momento, ainda não há uma causa oficialmente declarada para o problema, mas já há registros em vários bairros da cidade. Moradores das zonas norte e sul, além da região central, já foram acometidos pela coceira. Paulista e Camaragibe, no Grande Recife, também já registram casos semelhantes.
Apesar disso, a Prefeitura do Recife acalma a população ao confirmar que, até o momento, não foram identificados efeitos graves nos pacientes que estão acompanhados. Médicos relatam que, em geral, a coceira passa após cerca de dois ou três dias. Na maioria dos casos, junto com a coceira, surgem lesões na pele, principalmente, nos braços e no tronco.
Os primeiros casos foram registrados ainda em outubro. Em Paulista, há três casos confirmados. Em Camaragibe, outros 62.
Em entrevista à Rádio Jornal, o chefe do serviço de infectologia do Hospital Universitário Oswaldo Cruz e infectologista do Real Hospital Português, Demetrius Montenegro, foi enfático ao dizer que o problema NÃO tem relação com a vacinação contra a covid-19. “Não tem nenhuma relação. A vacina já foi aplicada num quantitativo muito grande, e se fosse relacionado à vacina não estaria localizado em algumas áreas da cidade, muito menos localizada aqui em Pernambuco, Recife, Camaragibe. Seria o mundo todo. Boa parte da população mundial foi vacinada e a gente não vê isso em outras pessoas que receberam a vacina. Isso está totalmente descartado. Ninguém deve deixar de completar a vacinação com medo dessa coceira. Não tem nada a ver”, frisou.
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O médico explica o que fazer caso os sintomas apareçam. “O principal é procurar um médico porque ele vai avaliar e tratar de acordo com a necessidade. Algumas pessoas estão tendo a orientação de fazer o tratamento para escabiose porque as lesões são bem características de algumas pessoas. Mas ainda não chegamos à conclusão de que seja a escabiose a causadora desse surto. A recomendação é procurar uma unidade de saúde”, concluiu o infectologista.
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