Um gerente de vendas, que não quis se identificar, conseguiu enganar um golpista que tentava se passar por um tio seu pelo WhatsApp e, ao invés de perder dinheiro, conseguiu que o criminoso fizesse uma recarga de crédito em seu celular. O caso aconteceu nesta segunda-feira (13).
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Ao UOL, o representante de vendas contou que o golpista entrou em contato pelo WhatsApp pedindo que fosse feita uma transferência via Pix no valor de R$2.432,00. Ele se passou por um tio da vítima. O criminoso alegou dificuldades em acessar o aplicativo do seu banco e disse que a situação só iria normalizar no dia seguinte.
Segundo a vítima, o seu parente já havia notificado o grupo da família relatando que havia alguém se passando por ele para pedir dinheiro pelo WhatsApp.
"A ideia [do contragolpe] não é original minha, vi em algum grupo de WhatsApp ou no Instagram há algum tempo já", afirmou ao UOL.
Para ludibriar o golpista, o homem fez com que o criminoso acreditasse que ele não tinha créditos no seu celular para acessar o seu aplicativo e realizar a transferência.
"Eu não pedi logo de cara. Mandei dois áudios para o golpista me mostrando preocupado com a situação e para passar mais 'veracidade' na minha versão. Disse que ia ajudar, mas que só conseguiria fazer de noite quando chegasse em casa, porque estava sem crédito no celular", contou em entrevista ao UOL.
Em seguida, o gerente de vendas informou ao golpista que se fosse urgente ele poderia realizar uma recarga de R$10 em seu celular para que o pacote de dados de sua internet fosse disponibilizado, já que, dependendo da operadora, aplicativos como WhatsApp ficam disponíveis mesmo sem internet.
A estratégia deu certo. O criminoso fez a recarga, o gerente de vendas agradeceu e a conversa não foi continuada pois o bandido o bloqueou.
O homem relatou também ao UOL que, anteriormente, já sofreu outra tentativa de golpe. Dessa vez, teriam sido criminosos no exterior.
Ele contou que um telefone estrangeiro ligou com uma pessoa que falava um inglês arrastado para um francês. No contato, a pessoa se identificava como um advogado e gostaria de fazer negócios com a empresa multinacional que ele trabalha aqui no Brasil, porém de maneira discreta.
O criminoso pediu um depósito de US$ 20 mil dólares (cerca de R$ 113 mil). O homem não fez mais contato e avisou o departamento de segurança da empresa em que trabalha.
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