A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alertou para um possível surto do 'superfungo' Candida auris, uma levedura (tipo de fungo) que pode causar infecções em seres humanos e é resistente a medicamentos, no Brasil. O alerta foi emitido após a confirmação de um caso da doença registrado no Hospital da Restauração (HR), no Derby, área central do Recife. Ainda há, na capital pernambucana, mais dois casos suspeitos que estão sendo investigados.
A Candida auris é um tipo de fungo que vem ganhando destaque na área médica por ser multirresistente. Ou seja, apresenta resistência a diversos antifúngos, dificultando o combate à infecção. Além disso, há dificuldade na identificação, isso porque pode ser confundido com outras leveduras. No Brasil, o primeiro caso do superfungo foi relatado em 2020.
A infecção por Candida auris é comum em pessoas que estão internadas por um longo tempo em hospitais e possuem o sistema imunológico enfraquecido. Nessas condições, a presença do fungo na corrente sanguínea fica mais fácil.
Os sintomas causados pelo fungo são: febre alta; tontura; fadiga; aumento da frequência cardíaca e vômitos. O fungo é primeiramente identificado no ouvido, mas pode estar relacionado com infecções urinárias e do sistema respiratório.
O tratamento para Candida auris vem se mostrando difícil, já que o fungo tem demonstrado resistência aos antifúngicos normalmente utilizados no tratamento das infecções por Candida. Desse jeito, o tratamento deve ser definido pelo médico de acordo com a gravidade da infecção e com base em análise do sistema imunológico do paciente.
O recomendado é que a infecção por Candida auris seja identificada e tratada o mais rápido possível para evitar que esse fungo espalhe-se pela corrente sanguínea e dê origem à infecção generalizada.
Como a infecção pelo fungo se dá, principalmente, no meio hospitalar, os meios de prevenção são a atenção na lavagem das mãos antes e após o contato com o paciente. Além disso, a atenção à desinfecção das superfícies hospitalares e dos dispositivos médicos.
É necessário, também, que a pessoa diagnosticada com a infecção fique em isolamento.
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