CONFLITO

GUERRA RÚSSIA E UCRÂNIA: 'Este é um ato de guerra', diz embaixada ucraniana no Brasil

Nas redes sociais e nas principais agências de notícias internacionais é possível ver imagens de explosões e movimentações de tanques em diferentes cidades ucranianas

Marcelo Aprígio
Marcelo Aprígio
Publicado em 24/02/2022 às 8:15
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ARIS MESSINIS/AFP
Explosões e movimentações de tanques são notadas em diferentes cidades ucranianas - FOTO: ARIS MESSINIS/AFP

A embaixada da Ucrânia no Brasil publicou nota sobre a invasão feita pela Rússia em seu território e classificou a ação como "um ato de guerra".

A Rússia, com autorização do presidente Vladimir Putin, iniciou, na madrugada desta quinta-feira (24), uma ampla operação militar para invadir a Ucrânia.

Nas redes sociais e nas principais agências de notícias internacionais é possível ver imagens de explosões e movimentações de tanques em diferentes cidades ucranianas.

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Em afronta direta, o mandatário russo disse às forças ucranianas que deponham as armas e voltem para casa.

Nota da embaixada

"O presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, anunciou o início de uma nova onda de agressão contra a Ucrânia.

O objetivo da operação militar ofensiva da Rússia é destruir o Estado ucraniano, tomar o território ucraniano à força e estabelecer o controle da ocupação

Tropas russas estão atacando cidades ucranianas civis de várias direções, incluindo Donbass e Crimeia temporariamente ocupados, bem como da região nordeste.

Este é um ato de guerra, um ataque à soberania e integridade territorial da Ucrânia, uma grave violação da Carta das Nações Unidas e das normas e princípios fundamentais do direito internacional.

A Ucrânia ativou seu direito de autodefesa de acordo com o direito internacional.

O espírito de luta do exército ucraniano é alto, nossos defensores estão prontos para repelir o estado agressor e farão tudo ao seu alcance para defender a terra ucraniana.

A Ucrânia apela à comunidade internacional para que aja imediatamente. Somente passos unidos e decisivos podem parar a agressão de Vladimir Putin contra a Ucrânia.

Nossos parceiros devem ativar imediatamente um pacote de novas sanções. Apelamos também às capitais amigas para que continuem fortalecendo as capacidades de defesa de nosso estado, fornecendo armas e equipamentos militares.

A nossa resposta conjunta depende agora não só da segurança dos cidadãos ucranianos, mas também da segurança dos cidadãos em toda a Europa e do futuro da ordem mundial".

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