GUERRA NA EUROPA

GUERRA RÚSSIA E UCRÂNIA: revelada posição do governo Bolsonaro; confira

Posição do governo brasileiro foi divulgada no fim da manhã desta quinta-feira (24)

Marcelo Aprígio
Marcelo Aprígio
Publicado em 24/02/2022 às 11:30 | Atualizado em 24/02/2022 às 11:46
Notícia
Alan Santos/PR
Proposta de Emenda à Constituição que blinda os ex-presidentes de que sejam alvo de prisão - FOTO: Alan Santos/PR

O governo do presidente Jair Bolsonaro, por meio do Ministério das Relações Exteriores brasileiro divulgou, nesta quinta-feira (24), nota sobre sua posição em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia.

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A nota, divulgada no fim da manhã desta quinta, é a primeira manifestação oficial do governo brasileiro após a invasão da Ucrânia pela Rússia. O presidente Bolsonaro ainda não se pronunciou.

Diferente do chefe do Executivo brasileiro, o vice-presidente Hamilton Mourão já se posicionou, criticando a Rússia e afirmando que o Brasil não está neutro no conflito.

Governo se posiciona sobre guerra entre Rússia e Ucrânia

Por meio de nota, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil pediu a suspensão imediata das "hostilidades" da Rússia à Ucrânia.

O documento também afirma que o governo brasileiro "acompanha com grave preocupação" a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Segundo o comunicado, o Brasil, como membro do Conselho de Segurança da Organização da Nações Unidas (ONU), acompanha as discussões em todas as partes em busca de uma solução pacífica para o conflito.

Confira a nota completa abaixo:

"O Governo brasileiro acompanha com grave preocupação a deflagração de operações militares pela Federação da Rússia contra alvos no território da Ucrânia.

O Brasil apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil.

Como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil permanece engajado nas discussões multilaterais com vistas a uma solução pacífica, em linha com a tradição diplomática brasileira e na defesa de soluções orientadas pela Carta das Nações Unidas e pelo direito internacional, sobretudo os princípios da não intervenção, da soberania e integridade territorial dos Estados e da solução pacífica das controvérsias."

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