
Em meio à escalada de tensão, que resultou na guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil era “solidário à Rússia” e que ambos países tinham “muito no que colaborar”, citando temas de defesa, agricultura e petróleo e gás.
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"Somos solidários à Rússia. Temos muito a colaborar em várias áreas. Defesa, petróleo e gás, agricultura e as reuniões estão acontecendo", disse o presidente Jair Bolsonaro.
As declarações foram feitas no dia 16 de fevereiro de 2022 antes da coletiva de imprensa final entre os dois líderes, na qual Bolsonaro disse pregar a paz e respeitar “quem age desta maneira”.
Por causa da fala do presidente, diplomatas experientes lotados no Brasil e no Exterior avaliam que o Itamaraty vive uma saia justa inédita com o agravamento da crise Rússia-Ucrânia.
Segundo o jornalista Gerson Camarotti, da GloboNews, os diplomatas avaliam que o presidente desequilibrou a tradicional postura de neutralidade do Brasil em conflitos internacionais.
Governo Bolsonaro se posiciona
O governo federal, por meio do Ministério das Relações Exteriores brasileiro, divulgou, nesta quinta-feira (24), nota sobre sua posição em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia.
A nota é a primeira manifestação oficial do governo brasileiro após a invasão da Ucrânia pela Rússia. O presidente Bolsonaro ainda não se pronunciou.
Diferente do chefe do Executivo brasileiro, o vice-presidente Hamilton Mourão já se posicionou, criticando a Rússia e afirmando que o Brasil não está neutro no conflito.
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