Após mais de seis anos, o caso Beatriz ainda é repleto de mistérios. Se estivesse viva, a garota já seria uma adolescente. Nesta sexta-feira (11), Beatriz Angélica Mota completaria 14 anos.
Desde a morte da menina, que foi assassinada dentro de um colégio particular na cidade de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, em 10 de dezembro de 2015, a família aguarda respostas para todas as perguntas que ficaram desde o dia em que Beatriz Angélica foi esfaqueada até a morte.
A prisão do assassino confesso da garota, em janeiro deste ano, foi alvo de questionamentos.
Em 10 de dezembro de 2015, durante uma festa de formatura no Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, no Centro da cidade de Petrolina, sertão pernambucano, o pai de Beatriz, Sandro Mota - que também era funcionário da instituição - sentiu falta da filha, que teria sumido há mais de meia hora.
"Beatriz, ô minha filha, onde é que você está?", perguntou o pai no palco do evento. Sem retorno, a família iniciou uma busca dentro da centro educacional e encontrou o corpo da vítima em uma sala desativa.
Existiam ferimentos de faca por várias partes do corpo: tórax, membros superiores e inferiores. O instrumento utilizado para cometer o crime estava ao lado do cadáver. Na época, o laudo constatou que a menina teria sido morta com 42 facada, porém, em janeiro de 2022 foi confirmado que foram 10 facadas e que no laudo do corpo há 42 fotografias de lesões, com algumas imagens repetidas.
Após tantos anos sem respostas concretas, a família de Beatriz Mota decidiu fazer uma caminha a pé de Petrolina a Recife. Foram percorridos mais de 700 Km, durante 23 dias. Lucinha Mota, Santo Mota e apoiadores, chegaram ao Recife em 28 de dezembro de 2021.
Na capital pernambucana o destino foi o Palácio do Campo das Princesas. O intuito era pedir ajuda ao governados Paulo Câmara na agilização do caso. O desejo da família de Beatriz é que o caso seja federalizado, pois existe a suspeita de que haja corrupção por parte da polícia de Pernambuco.
Paulo Câmara se mostrou favorável a solicitação de Lucinha e Sandro, porém, até o momento a federalização não aconteceu.
Após inúmeras reviravoltas, troca de delegados, demissão de peritos e protestos por parte da família de Beatriz Mota, em 11 de janeiro de 2022, a Polícia Civil de Pernambuco divulgou a informação de que o suspeito de matar a menina teria sido identificado através de análise de DNA.
Inicialmente, o homem, que já estaria preso por cometer outros crimes, confessou o assassinato. Após a confissão, no entanto, ele trocou de advogado e voltou atrás, relatando que teria sido coagido a assumir a responsabilidade do crime.
Em 8 de fevereiro de 2022 o juiz Cícero Everaldo Ferreira Silva, da 4ª Vara Regional de Execução Penal de Petrolina, autorizou que o suspeito fizesse participação na reprodução simulada do crime e de reconhecimento de pessoas, cabendo a ele aceitar ou não.
Em nota divulgada na mesma data, a SDS informou que o início da reconstituição do assassinato e que o acusado não estaria participando do primeiro dia de trabalho.
Nesta sexta-feira (11), os trabalhos da polícia continuam e, de acordo com o advogado do suspeito, ele irá participar apenas do reconhecimento de pessoas.
Atualmente a família de Beatriz Mota possui uma conta no Instagram e utiliza este canal para divulgar informações, emitir opiniões e apoiar outras família que passam por situações semelhantes. O perfil conta com 192 mil seguidores.
Na plataforma, a cada novidade do caso, os pais da menina fazem lives ou postagem atualizando os cidadãos que tem interesse e se solidariza pelo caso.
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