Apesar de repetir o pavor e horror de outras guerras sangrentas, o conflito na Ucrânia, agora em 2022, tem características não experimentadas em outras grandes crises bélicas do passado. Além das armas, mísseis e soldados, desta vez, os lados da guerra também têm celulares, computadores e milhares de arquivos virtuais. Esse arsenal de conteúdo digital pode ajudar os países em conflito e, por isso, também devem ser atacados. É o que se chama de guerra cibernética.
Na quinta-feira (24), ainda no primeiro dia após a invasão russa contra o solo ucraniano, o grupo hacker Anonymous anunciou que está em guerra cibernética contra a Rússia, país responsável pelo início da guerra contra na Ucrânia.
“O coletivo Anonymous está oficialmente em guerra cibernética contra o governo russo”, escreveu o Anonymous no Twitter. O Anonymous é um grupo hacker mundialmente conhecido, composto por especialistas em tecnologia, que consegue invadir grandes e complexos sistemas tecnológicos.
>>> Entenda o motivo da invasão russa contra a Ucrânia, clicando aqui.
Na prática, se conseguir seu objetivo, o Anonymous pode invadir sites do governo russo, e-mails de autoridades e ter acesso a documentos estratégicos para a Rússia no conflito.
A depender da forma como esses dados forem conquistados, os hackers podem mexer em planilhas para atrapalhar a Rússia e até divulgar informações sobre os próximos passos dos militares russos, o que seria uma forma de ajudar a Ucrânia a prever como serão futuros ataques para que possam se defender ou contra-atacar.
Aparentemente, sim. Na noite de quinta-feira (24), a TV estatal russa (responsável por divulgar informações alinhadas aos interesses do presidente Vladimir Putin) teve sites atacados e passaram por instabilidades. O grupo Anonymous reivindica a autoria desse ataque.
Além disso, o grupo hacker afirma ter derrubado diversos domínios oficiais do governo. O porta-voz de Putin, Dmitry Peskov, confirmou que páginas oficiais do governo tiveram dificuldades para funcionar na noite da quinta-feira.
Sim. A Rússia também tem bons especialistas em tecnologia, além de um historicamente conhecido sistema de espionagem. Ainda não se sabe em que nível e de que forma o governo russo pode tentar invadir informações virtuais de outros países, mas essa possibilidade não deve ser descartada.
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