Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, afirmou que Finlândia e Suécia não devem tentar ingressar na OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
Nesta sexta-feira (25), Zakharova afirmou numa entrevista coletiva em Moscou: "Consequências militares e políticas prejudiciais" caso os países nórdicos tentem incorporar a Otan.
E que essa atitude teria uma resposta séria de Moscou: "Consideramos o compromisso do governo finlandês com uma política militar de não alinhamento como um fator importante para garantir a segurança e a estabilidade no norte da Europa", expressou.
Liderada pelos Estados Unidos, a Otan é uma aliança militar que reúne 30 países banhados pelo Atlântico Norte. A organização teve fundação em 1949, durante a Guerra Fria entre as partes capitalista e socialista, opondo-se à antiga União Soviética, que liderava sua própria aliança militar, o Pacto de Varsóvia.
Segundo o site oficial, o papel da Otan é "garantir a liberdade e segurança de seus membros por meios políticos e militares".
Em sua criação, a aliança tinha 12 países, são eles: Estados Unidos, Reino Unido, Bélgica, Canadá, Dinamarca, França, Islândia, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega e Portugal.
Com o fim da União Soviética, em 1991, foi especulado que não havia mais sentido pela Otan. Entretanto, a organização seguiu crescendo, trazendo países da europa, até os que pertenciam à antiga URSS. Até o momento, outros 18 países se juntaram ao bloco. O membro mais recente é a Macedônia do Norte, entrou em 2020.
A expansão da Otan é um dos motivos que mais tira o sono de Vladimir Putin. O presidente diz aos quatro cantos que o bloco se voltou contra ele, levando, inclusive, prováveis aliados.
A sede da Otan é em Bruxelas, capital da Bélgica, fazem parte as seguintes nações: Albânia, Alemanha, Bélgica, Bulgária, Canadá, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, EUA, Estônia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Macedônia do Norte, Montenegro, Noruega, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia e Turquia.
De acordo com o artigo 5º do tratado de Washington, o principal motivo da união desses países é a segurança e defesa dos membros: “um ataque armado contra um ou mais” Estados-membros “será considerado um ataque contra todos eles”.
A primeira vez que essa premissa se utilizou foi após os ataques do 11 de Setembro nos Estados Unidos. A organização assumiu a liderança da guerra contra a Al-Qaeda em 2003, ficando até 2014.
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