
Pré-candidata do MDB à Presidência da República, a senadora Simone Tebet voltou a reforçar, nesta segunda-feira (18), a defesa de que a terceira via nas eleições de 2022 seja definida com base no respeito ao que as direções de MDB, União Brasil, PSDB e Cidadania definirem.
Em sabatina realizada pelo portal UOL e pelo jornal Folha de São Paulo, Simone Tebet defendeu o próprio nome, dizendo que por ser menos conhecida, tem menos rejeição.
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No entanto, quando confrontada com os números de pesquisas eleitorais que demonstram que Tebet tem pouca intenção de voto (menos de 2 pontos na maioria delas), a senadora voltou a reforçar que o nome da terceira via deve ser informado apenas no dia 18 de maio.
Segundo Tebet, o candidato de centro escolhido entre PSDB, União Brasil, Cidadania e MDB deverá ter o apoio dos demais partidos, na luta contra a polaridade firmada entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL).
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Na sabatina, Tebet também rebateu críticas de que estaria tendo uma pré-candidatura isolada e lembrou que o nome dela foi escolhido pela executiva do partido, embora, nos bastidores, alguns nomes do MDB não apoiem Tebet.
A senadora também foi lembrada pelos entrevistadores de que, nas eleições de 2018, o ex-ministro de Michel Temer, Henrique Meirelles, do MDB, teve baixíssima expressão nas urnas. Tebet disse que, à época, Meirelles pediu para ser candidato, enquanto, no caso dela, seu nome foi escolhido.
Quem deve ser o candidato?
Enquanto o MDB apresentou o nome de Simone Tebet como pré-candidata, o PSDB conta com o nome de João Doria (ex-governador de São Paulo), e o União Brasil tem o nome do deputado federal Luciano Bivar. Há ainda nos bastidores uma movimentação do ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que tenta se consolidar como opção para estes partidos.
Como dito pela senadora na sabatina do UOL/Folha de SP nesta segunda, o nome escolhido deve ser anunciado em um mês, no dia 18 de maio.
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