O nascimento de um bebê, que aconteceu no Distrito Federal, pode se tornar uma boa representatividade de "milagre". Antes de finalmente estar nos braços da mãe, o recém-nascido precisou passar por duas cirurgias enquanto ainda estava dentro do útero materno.
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MILAGRE OCORRE EM NASCIMENTO DE BEBÊ
A jornalista Polyana Resende Brant e o servidos público Tiago Resende Brant passaram por momentos bastante tensos. O casal acabou recebendo a notícia de que o bebê que estavam esperando estava com um quadro grave de hidropsia.
Hidropsia Fetal, como geralmente é conhecido, é uma condição em que o bebê fica todo inchado, com líquido acumulado em várias partes do corpo. A hidropsia pode ser causado por diversas doenças e caso não tenha intervenção cirúrgica, pode levar a óbito fetal.
PROCURA POR TRATAMENTO
Após o diagnóstico, Polyana e Tiago passaram a buscar por algum tipo de tratamento dessa condição.
"Descobrimos esse tumor - que estava sendo irrigado por vários vasos -, e um exame apontou que ele começou a crescer. A gente tentou uma terapia alternativa, com corticoide, e o tumor chegou a reduzir, mas semanas depois tornou a crescer. E o bebê começou a inchar", explicou a jornalista.
Segundo informações compartilhadas por Polyana, eles ainda confirmaram se realizar a cirurgia era mesmo necessário e ainda procuraram por um especialista na área.
"Procuramos até encontrar a Danielle Brasil [especialista em cirurgia fetal], que atua no Hospital Santa Lúcia, aqui em Brasília. A gente sentiu que era ela. Ela tinha muita certeza do que estava falando", informou.
PRIMEIRA CIRURGIA
No dia 22 de março, após uma piora no quadro do bebê, Polyana finalmente deu entrada no pronto-socorro do hospital, por volta das 9h30. A sua gravidez já estava durando por sete meses e a cirurgia tinha o intuito de queimar apenas o vaso que estava nutrindo o tumor.
"O prognóstico era o pior possível. Se não tivesse intervenção cirúrgica, seria óbito fatal. Eu fiquei acordada durante o procedimento, o tempo inteiro sorrindo. Estava muito feliz. Confiante e feliz de ter a oportunidade de salvar a vida do nosso filho", contou a mãe.
SEGUNDA CIRURGIA
Após a realização do procedimento, o tumor chegou a reduzir, mas com o passar de apenas uma semana, retornou a crescer. Os pais do bebê, juntamente com a médica, chegaram a conclusão que seria necessário realizar uma nova cirurgia.
"Seria a última chance de salvar o neném. Mas foi gratificante, porque funcionou", disse Polyana. A médica responsável por realizar o procedimento explicou que o caso do bebê era grave, mas toda a família se tornou guerreira.
No dia 18 de maio de 2022, o bebê nasceu de cesárea, com 3,2 kg e 49 centímetros. Atualmente, os pais da criança estão aproveitando cada minuto ao lado do filho. "Ele tem essa sede de viver", finalizou a mãe.
Com informações do portal Metrópoles*
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