Quem usa aplicativos como Uber e 99 para se deslocar deve ter percebido que o serviço de transporte por aplicativo ficou mais caro ao longo dos últimos 12 meses. Nesta quarta-feira (11), o IBGE provou que isso é verdade.
De acordo com o levantamento, transporte por aplicativo ficou 67,18% mais caro nos últimos 12 meses. Isso significa que uma viagem que antes custava R$ 10, agora, está custando mais de R$ 16,70.
A lista do IBGE mostra que vários alimentos da feira ficaram mais caros nos últimos 12 meses. Veja o ranking:
1º CENOURA: 178,02%
2º TOMATE: 103,26%
3º ABOBRINHA: 102,99%
4º MELÃO: 82,46%
5º MORANGO: 70,39%
6º CAFÉ MOÍDO: 67,53%
7º TRANSPORTE POR APLICATIVO: 67,18%
8º BATATA-INGLESA: 63,40%
9º REPOLHO: 54,72%
10º ÓLEO DIESEL: 53,58
*Por Agência Brasil
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, de abril foi 1,06%. A taxa ficou abaixo da registrada em março (1,62%). Mas, ao mesmo tempo, foi o índice mais alto para um mês de abril desde 1996 (1,26%).
Segundo dados divulgados hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação acumulada em 12 meses chegou a 12,13%, acima dos 12 meses imediatamente anteriores e a maior desde outubro de 2003 (13,98%). A taxa acumulada no ano chegou a 4,29%.
Oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta de preços em abril. Os alimentos, com inflação de 2,06%, tiveram o maior impacto no índice, no mês.
“Em alimentos e bebidas, a alta foi puxada pela elevação dos preços dos alimentos para consumo no domicílio (2,59%). Houve alta de mais de 10% no leite longa vida, e em componentes importantes da cesta do consumidor como a batata-inglesa (18,28%), o tomate (10,18%), óleo de soja (8,24%), pão francês (4,52%) e as carnes (1,02%)”, explica o pesquisador do IBGE André Almeida.
Os transportes tiveram alta de preços 1,91% sendo o segundo principal responsável pelo IPCA do mês. Juntos, os dois grupos contribuíram com cerca de 80% da inflação do mês.
Entre os transportes, o principal responsável pela alta de preços foram os combustíveis que subiram 3,20%, com destaque para gasolina (2,48%).
Também registraram alta de preços os grupos saúde e cuidados pessoais (1,77%), artigos de residência (1,53%), vestuário (1,26%), despesas pessoais (0,48%), comunicação (0,08%) e educação (0,06%).
O único grupo de despesas com deflação (queda de preços) foi habitação (-1,14%), devido à queda de 6,27% no preço da energia elétrica.
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