Diretores da PRF dispensados após morte de Genivaldo devem passar temporada nos EUA

A Polícia Rodoviária Federal negou relação com morte por "câmara de gás"
Maria Luísa Fernandes
Maria Luísa Fernandes
Publicado em 31/05/2022 às 14:35
REPRODUÇÃO
Genivaldo de Jesus morreu asfixiado dentro de viatura da PRF, em violenta ação de dois policiais Foto: REPRODUÇÃO


Nesta terça-feira (31), a Polícia Rodoviária Federal acabou negando que as despensas de dois diretores tem qualquer tipo de relação com o caso de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos. O homem, que era diagnosticado com esquizofrenia, morreu após uma abordagem extremamente violenta da PRF.

DIRETORES DA PRF FORAM DISPENSADOS

Nesta terça-feira (31) a corporação afirmou que a viagem do diretor executivo, Jean Coelho, e do diretor de inteligência da corporação, Allan da Mota Rebello, estava prevista antes mesmo do assassinado de Genivaldo.

A viagem iria ocorrer porque os dois profissionais foram nomeados para serem oficiais de ligação da PRF, no Colégio Interamericano da Defesa, localizado nos Estados Unidos.

Ainda segundo a Polícia Rodoviária Federal, Jean e Allan solicitaram as dispensas há cerca de 10 dias, mas só foram efetivadas agora por conta de uma certa burocracia.

CASO GENIVALDO

Tudo ocorreu no município de Umbaúba, localizado no sul do estado de Sergipe, a cerca de 100 km de Aracaju. No local, Genivaldo de Jesus Santos acabou sendo abordado por policiais, que o imobilizaram e depois o colocaram dentro do porta-malas da viatura.

Nas imagens registradas pelas pessoas que estavam presente no momento, é possível ver perfeitamente que o carro estava completamente tomado por uma fumaça branca. Confira

Três dos cinco agentes envolvidos na morte de Genivaldo são: Kleber Nascimento Freitas, Paulo Rodolpho Lima Nascimento e William de Barros Noia.

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