
O julgamento do caso Henry Borel tem chamado atenção pela postura afrontosa de advogados do réu, Dr. Jairinho, contra a juíza que preside as audiências, Elizabeth Machado Louro.
Desde o início do julgamento, há mais de 10 dias, a defesa de Jairinho tem tido atritos com a magistrada. Na segunda-feira (13), a sessão começou com atraso porque os advogados insistiam em permanecer de pé, enquanto a juíza pedia que eles se sentassem.
RAINHA DE COPAS?
Pouco antes, o Ministério Público do Rio havia criticado repostagens feitas pelos advogados de Jairinho nas redes sociais, na qual a juíza era chamada de "Rainha de Copas". Em resposta, Machado Louro classificou o ato como "misoginia".
Briga entre advogados das partes
Outro momento inesperado aconteceu quando os advogados de Jairinho discutiram com os advogados de Monique Medeiros, mãe de Henry, que também é acusada de assassinar o filho.
"O senhor está babando", disse Cláudio Dalledone, advogado de Jairinho. Veja vídeo:
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Caso Henry Borel
O menino Henry Borel, de 4 anos, morreu em 8 de março de 2021. Ele deu entrada em um hospital, levado pelo padrasto, o então vereador do Rio de Janeiro DR Jairinho, e pela mãe, Monique Medeiros.
O corpo do menino, segundo o IML, tinha 23 lesões. Ele morreu, vítima de hemorragia interna. O padrasto é acusado de espancar o garoto dentro do apartamento onde a família morava. Monique é acusada de participar das agressões que levaram à morte do filho. Ambos negam as acusações.
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