A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido de habeas corpus para Sabine Coll Boghici, Rosa Stanesco Nicolau e do filho dela, Gabriel Nicolau Translavina Hafliger.
Segundo as informações da polícia, o trio teria roubado joias e obras de arte de artistas renomados que faziam parte do acervo pessoal de Geneviève Rose Coll Boghici, de 82 anos, mãe de Sabine e viúva do colecionador Jean Boghici.
Juntas, as peças roubadas chegam a ultrapassar cerca de R$ 724 milhões. Os três tiveram a prisão temporária decretada pela 23ª Vara Criminal do Rio de Janeiro pela suposta prática de crimes de estelionato contra pessoa idosa, extorsão, roubo circunstanciado, cárcere privado e associação criminosa.
Entre as peças, o grupo conseguiu furtar quadros de Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti, além de joias e relógios Rolex. Geneviève também era forçada a realizar pagamentos em dinheiro para os criminosos.
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As investigações comprovaram que Geneviève teria sido mantida em cárcere privado enquanto sofria extorsão. A defesa sustentava, no habeas corpus, "que a notícia de crime não menciona nenhum fato delituoso posterior a abril de 2021 e que a prisão não é imprescindível para as investigações, pois medidas cautelares menos gravosas seriam mais do que suficientes".
Jacqueline Stanescos, que também participou da atividade criminosa, ainda está foragida.
Para Rosa Weber, a tramitação do habeas corpus não é possível porque a decisão questionada é monocrática, e não colegiada. Ou seja, a jurisdição do STJ não foi esgotada. Por isso, sua análise configuraria "indevida supressão de instância".
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