Este domingo (23) foi marcado pela troca de tiros entre o ex-deputado e ex-presidente do PTB Roberto Jefferson e a Polícia Federal, que cumpria um mandado de prisão. O petebista violou as medidas da prisão domiciliar ao usar redes sociais.
Ao avistar agentes da PF, Jefferson disparou tiros de fuzil e fez uso de granada para impedir a ação dos policiais. O ex-deputado disse que não tinha como intenção ferir os agentes, mas acabou ferindo dois deles, que precisaram ir ao hospital e receberam alta.
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Depois do ápice do conflito, o Padre Kelmon (PTB) levou as armas de Roberto Jefferson para a Polícia Federal. O candidato à Presidência nas Eleições 2022 foi à casa do aliado para dar apoio e mediar a comunicação com as autoridades.
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QUEM É ROBERTO JEFFERSON, ex-deputado PRESO por ARSENAL DE ARMAS na ELEIÇÃO
Roberto Jefferson foi condenado pelo inquérito que apura atividades de uma organização criminosa envolvida em fake news, que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aponta estar envolvida em atos anti democráticos.
O ex-deputado cumpria pena em regime fechado, no ano passado, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, no Rio de Janeiro. Porém, recebeu o benefício de prisão domiciliar por causa de complicações de saúde.
Enquanto Roberto Jefferson, onde esteve recebendo aliados como o Padre Kelmon, jornalistas que faziam a cobertura no local relataram terem sido hostilizados.
O cinegrafista Rogério de Paula, da Rede Globo, foi agredido por apoiadores de Roberto Jefferson, neste domingo (23/10), em Comendador Levy Gasparian, no interior do Rio de Janeiro, enquanto trabalhava na cobertura da prisão do bolsonarista que atirou e feriu agentes da PF. pic.twitter.com/VjXh9xcGQV
— Jornalistas Livres (@J_LIVRES) October 23, 2022
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