A classe enfermeira mais uma vez entra nos holofotes da mídia e detsa vez não é decorrente do piso salarial. A polêmica se deu devido a uma fala do participante Fred Nicácio do Big Brother Brasil 23.
O camarote é médico e causou polêmica ao se referir a profissional, que teria sido racista, de 'minha enfermeira'.
A fala rendeu críticas dentro da casa, levando outro participante as lágrimas, desta vez, Cézar que é enfermeiro e se sentiu ofendido com declaração do brother.
O Coren-SP (Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo) condenou as falas de Fred Nicácio sobre a classe enfermeira. Reiterando a autonomia da categoria. Veja mais:
A entidade, que vems e posicionando a favor do piso salarial da enfermagem, se posicioniou contra a fala de Fred Nicácio, enfatizando que os profissionais da enfermagem são tão importantes na área quanto os médicos.
Em nota enviada ao site Splash, do Uol, o COREN-SEP disse:
"O programa Big Brother Brasil 23 exibiu entre ontem e hoje uma discussão sobre a autonomia da enfermagem. O participante Cezar Black, que é enfermeiro, desabafou que se sentiu ofendido sobre uma menção do participante Fred Nicácio, que é médico e fisioterapeuta, de que uma enfermeira deveria auxiliá-lo.", disse a entidade.
"A enfermagem é uma profissão regulamentada e autônoma e não está subordinada a nenhuma outra, uma vez que todas as categorias da saúde têm atribuições devidamente estabelecidas.", pontuou.
"A enfermagem não raro é vítima de comparações que a subalternizam, mesmo depois de toda sua atuação ser amplamente divulgada nos últimos anos, devido à sua essencial atuação frente à pandemia da Covid-19. Portanto, o Coren-SP condena qualquer fala ou atitude que vincule a enfermagem a uma inferioridade frente a demais profissões e defende o cuidado integrado e respeitoso das equipes multidisciplinares também como uma forma de valorização à categoria", completou.
A polêmica envolvendo Fred Nicácios e seu durante uma conversa com outros brothers. O participante, que é médico, contou que antes de seguir na profissão, sofreu racismo de uma enfermeira branca.
"Porque um dia eu fui num fisioterapeuta e aí eu vi um médico entubando, e eu disse: 'Eu queria fazer isso aí'. E daí, uma enfermeira branca disse: Sai daí, menino, isso aí é só pra médico", conta Fred Nicácio.
"Tá bom. Sete anos depois, amor, eu voltei lá, e ela foi minha enfermeira. É, tô aqui, doutor Fred Nicácio, e aí? Agora eu vou entubar e você vai me ajudar... Porque a gente trata racista assim, expondo, porque quem criou o constrangimento que lide com ele", completa o brother.
A fala por outro lado, não agradou Cézar Black. O pipoca, de Salvador, é enferfmeiro e disse em uma conversa com Domitila na tarde da última quarta-feira (18) que se sentiu ofendido com a fala de Fred, chegando a chorar com a sister, lamentando a desvalorização dos profissionais.
Além de se sentir ofendido, Cézar reiterou a importância dos profissionais da enfermagem, efatizando que além de desvalorizada, é a classe que mais trabalha.
"Ele falou, tentando ser para ele algo de positivo... 'Ah, porque a enfermeira me criticou porque eu era fisioterapeuta, mas depois eu virei médico e ela tinha que me auxiliar'. Pô, cara, pra gente é super ofensivo isso." disse Cezar Black.
"Pra nossa classe, isso aí é uma coisa que a gente briga todos os dias... Gente, você nasce, o médico tira você da barriga da sua mãe, e entrega pra gente... Nossa classe trabalha mais do que todas as classes. Nossa classe não tem reconhecimento, a gente briga todos os dias pra chegar lá", completou o brother.
Em mais um capítulo do piso salarial da enfermagem, um importante sindicato do nordeste se reuniu em prol da implementação da legislação, que garante R$ 4.750 aos enfermeiros.
Na últimas terça-feira (17), o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) fez uma assembleia com o intuito de reivindicar melhores pagamentos para os servidores públicos da região.
O piso salarial enfermagem foi um dos assuntos discutidos, sendo tratado como um importante reconhecimento para os profissionais da saúde.
Segundo a presidente do Sindicato, Eliete Vieira, a reunião foi um importante passo para atendimento das demandas em relação aos servidores públicos:
“Foi uma assembleia muito participativa, baseada no diálogo. Os servidores estão há 6 anos sem reajuste salarial e estamos encaminhando uma pauta de 35% de reajuste para ambas as categorias”, disse em destacou em entrevista à Rádio Rural.
Este conteúdo é exclusivo para assinantes JC
Não localizamos uma assinatura ativa do JC para esta conta.
Para acessar este e outros conteúdos exclusivos, assine aqui.
Seu e-mail não é {{ email }} ou precisa trocar de conta?
Entre novamente.
{{ signinwall.metadata.blocked_text }}
Já é assinante?
Selecione o seu plano
{{ plans.first.name }}
R$ {{ plans.first.formatted_price }} /{{ plans.first.subscription_type }}
{{ plans.first.paywall_description }}
{{ plans.second.name }}
R$ {{ plans.second.formatted_price }} /{{ plans.second.subscription_type }}
{{ plans.second.paywall_description }}
{{ plans.third.name }}
R$ {{ plans.third.formatted_price }} /{{ plans.third.subscription_type }}
{{ plans.third.paywall_description }}
Pagamento
Assinatura efetuada com sucesso!
Agora você tem acesso a todo o conteúdo do nosso portal!
voltar para o conteúdoNão foi possível realizar sua assinatura.
Por favor, verifique as informações de pagamento e tente novamente.