
Imagine solicitar um carro por aplicativo e, ao entrar no veículo, se deparar com a responsável por um dos crimes mais chocantes do Brasil dos últimos anos. É o que está acontecendo no interior paulista nos últimos tempos. No assento de motorista de um Honda Fit, Elize Matsunaga, assassina do próprio marido, o empresário Marcos Matsunaga.
O crime aconteceu em 2012. Ré confessa, Elize Matsunaga foi condenada a 19 anos e 11 meses de prisão e, depois, teve a pena revisada para 16 anos e 3 meses. Desde maio do ano passado, ela conseguiu a liberdade condicional, após cumprir 10 anos em regime fechado.
De acordo com o jornalista Ulisses Campbell, que escreveu um livro sobre Elize Matsunaga, a motorista tem nota 4.8 em um dos aplicativos onde está cadastrada.
Elize, diz o jornalista, é descrita como "bem tranquila" pelos passageiros e, para não ser reconhecida, "usa o nome de solteira [Elize Araújo Giacomini]”.
A motorista também sempre usa máscaras de proteção contra covid-19 e óculos escuros, disse Campbell. Antes de matar o marido, Elize Matsunaga foi técnica em enfermagem e se formou em Direito.
Relembre o crime
Elize Matsunaga matou o marido, o empresário da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga em 2012 a tiros dentro do apartamento da família em um prédio de luxo de São Paulo.
Elize esquartejou o corpo do marido, colocou os restos mortais em malas e se livrou dos volumes em estradas no interior paulista.
Em entrevista a documentário publicado pela Netflix, Elize relatou que era agredida moralmente por Marcos e não suportou descobrir ser traída pelo marido.
Para a acusação, Elize Matsunaga matou o marido por interesses financeiros. A íntegra de tudo que aconteceu Elize diz que só contará um dia para a própria filha.
Comentários