O professor de Direito Walber de Moura Agra, 50 anos, deve entrar para a história como o advogado radicado em Pernambuco que assinou o pedido de perda de direitos políticos do ex-presidente Bolsonaro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Como advogado do PDT Nacional, ele deve apresentar o pedido no próximo dia 22 de junho. Veja a reportagem completa no blog de Jamildo.
Walber de Moura Agra é natural de Campina Grande e veio ao Recife para estudar. Aos 24 anos, tornou-se professor na histórica Faculdade de Direito do Recife da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), uma das duas mais antigas do Brasil, juntamente com a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.
Agra tem uma produção acadêmica impressionante, com 15 livros escritos e mais 30 como organizador. Seu livro sobre Direito Eleitoral, escrito em parceria com o ex-ministro e ex-presidente do STF Carlos Velloso, está em sua décima edição. Ele também trabalhou com a ministra Carmem Lúcia e foi assessor do ministro Ricardo Lewandowski.
Ele é o segundo pernambucano livre docente na Universidade de São Paulo (USP), um feito que quase lhe tirou a sanidade, mas abriu as portas do maior mercado jurídico do país. Além dele, apenas outro professor da Faculdade de Direito do Recife conseguiu o mesmo feito.
Neste semestre, seu projeto é focar na área de Direito e Psicanálise, expandindo sua experiência em Direito Constitucional e Direito Eleitoral. “Vou começar a ouvir mais. Meu tesão é fazer pesquisa na universidade”, explica o advogado.
Com a exposição que o TSE lhe trouxe, Agra chegou a receber ameaças pelo WhatsApp. “Tenho medo? Claro, sou humano, mas é meu mister, faz parte dos riscos da profissão. Não fujo das quatro linhas. Se em economia sou heterodoxo (nacional desenvolvimentista), no direito sou ortodoxo”, afirma.
Para manter a forma física e mental, Walber Agra corre na esteira quatro vezes por semana e faz facilmente dez quilômetros por dia. “Meu sonho hoje é envelhecer acompanhado, tendo tempo para estudar e espantar a mediocridade”. Enquanto isso, ele aprecia seus bons vinhos italianos e franceses. No próximo dia 22 de junho, se tudo correr como planejado, promete abrir uma exceção e abrir uma champanhe.
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