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Shein: compras de até US$ 50 não serão mais taxadas e empresa cobrirá valor do imposto

Shein insere o Remessa Conforme na plataforma e revela que pagará taxa de importação dos clientes, ação garante que compras de até 50 doláres não sejam taxados, sem que consumidor precise pagar os 17% do Remessa Conforme

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Cynara Maíra

Publicado em 20/09/2023 às 8:36 | Atualizado em 20/09/2023 às 8:37
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Quase uma semana depois de ser oficialmente certificada como participante do Remessa Conforme, a Shein insere programa na plataforma e revela que pagará taxa de importação para consumidores. Entenda situação e confira mais detalhes sobre decisão do e-commerce. 

Remessa Conforme foi inserido na plataforma da Shein nesta terça (19)

A Shein foi oficialmente certificada no Remessa Conforme na última quinta-feira (14). Com essa implementação, compras no valor de até US$ 50 estarão isentas do imposto de importação, que anteriormente exigia o pagamento de 60% do valor da compra.

O programa Remessa Conforme, que é opcional para as empresas, requer o pagamento de uma taxa de 17% sobre o valor, correspondente ao imposto ICMS dos estados, para que as compras se beneficiem dessa isenção.

No entanto, antes que esse sistema pudesse entrar em vigor, a plataforma da Shein precisou se ajustar, informando os clientes sobre a porcentagem do imposto e incorporando outras condições do programa Remessa Conforme. Esse processo foi concluído e incorporado na plataforma ontem.

Para aproveitar essa isenção, recomenda-se que os clientes atualizem o aplicativo da Shein para verificar a integração do Remessa Conforme na plataforma. Tecnicamente, a partir de terça compras de até 50 dólares na Shein não serão mais taxadas.

Remessa Conforme oficializou a Shein como integrante na quinta (14)

Shein revela que pagará imposto de importação para clientes

Além de introduzir o Remessa Conforme na plataforma, a Shein emitiu um comunicado informando que a própria empresa assumirá o pagamento dos 17% de ICMS nas compras dos clientes. Com esse subsídio da Shein, os clientes não precisarão pagar nada além do valor do produto e do frete.

No entanto, essa medida não é considerada permanente para a empresa. Marcelo Claure, CEO da Shein na América Latina, declarou que a empresa continuará a cobrir os 17% do ICMS pelo maior tempo possível, com base nos benefícios econômicos que essa mudança trará em termos de custos.

A empresa planeja otimizar sua logística para manter o subsídio da Shein em relação à taxa do Remessa Conforme. Essa medida já está em vigor desde terça-feira (19).

Essa isenção oferecida pela Shein só será aplicada a compras de até 50 dólares. Pacotes com valores superiores ainda estarão sujeitas aos 60% de imposto de importação, juntamente com os 17% do ICMS.

O programa Remessa Conforme foi uma iniciativa do governo Lula (PT), o objetivo da proposta era combater fraudes em importações entre empresas e regularizar compras online, sendo a adesão facultativa.

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