Biden pede ajuda a Lula para realizar transição democrática na Venezuela
Biden pede ajuda de Lula para conseguir aproximação com a Venezuela, plano de presidente estadunidense é assegurar uma transição democrática para país e declara possibilidade de diminuir sanções à Venezuela
Na quarta-feira, dia 20, os presidentes Lula (PT) e Joe Biden se encontraram em Nova York para uma reunião bilateral. Um dos principais temas de discussão entre essas lideranças globais foi a importância de uma transição democrática na Venezuela.
Durante o diálogo com Lula, Biden revelou que os Estados Unidos têm tomado medidas com o objetivo de reduzir as sanções impostas à Venezuela.
Biden pede ajuda a Lula para transição democrática na Venezuela
No encontro entre o presidente dos Estados Unidos e o líder brasileiro, Joe Biden pediu a colaboração de Lula para promover uma aproximação da Venezuela. O objetivo é que ambos os países trabalhem em conjunto para implementar ações que garantam uma transição democrática na Venezuela, começando pelas eleições programadas para 2024.
De acordo com informações do Itamaraty, Biden indicou que os Estados Unidos estão considerando a possibilidade de aliviar as sanções financeiras contra a Venezuela. Esse gesto representa uma mudança notável na política norte-americana em relação ao país sul-americano, algo que não ocorria há anos.
A nota emitida pela Casa Branca sobre a reunião de Biden com Lula adotou um tom mais conciliatório, destacando que ambos os presidentes reconhecem a importância da restauração da democracia na Venezuela.
A nota oficial do Governo dos Estados Unidos ainda aponta que o presidente Joe Biden tem um plano para "ações concretas para restaurar a democracia venezuelana, que conduzam a eleições livres e justas" que seriam "respondidas pelo correspondente alívio de sanções por parte dos Estados Unidos".
A ideia de retirada das sanções internacionais é um posicionamento claro da política externa do Brasil, tanto na Venezuela quanto em outras situações.
Sobre isso, nesta semana, durante o discurso de abertura da Assembleia-Geral da ONU, Lula declarou que "sanções unilaterais causam grande prejuízos à população dos países afetados. Além de não alcançarem seus alegados objetivos, dificultam os processos de mediação, prevenção e resolução pacífica de conflitos.
