De acordo com o Diário Oficial da União (DOU) publicado nesta quarta-feira (11), um dos principais assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi destituído de seu cargo. Como ex-presidente, Bolsonaro possui um conjunto de funcionários remunerados pelo Governo Federal.
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O assessor em questão também é investigado pela Polícia Federal sobre o caso da suposta venda ilegal de presentes recebidos por Bolsonaro enquanto ainda era presidente.
Assessor de Bolsonaro investigado em caso das joias é exonerado do cargo
O coronel Marcelo Câmara, uma das figuras-chave que assessorou o ex-presidente Bolsonaro durante seu governo e após o término de seu mandato, foi retirado de seu posto de apoio a Jair.
A razão para a saída de Marcelo Câmara não foi detalhada no DOU, mas o agora ex-assessor de Bolsonaro é identificado pela Polícia Federal como uma figura central no caso envolvendo a suposta venda ilegal de presentes recebidos por Jair Bolsonaro enquanto ele ainda ocupava a presidência.
Câmara, inclusive, já foi alvo de busca e apreensão na Operação Venire, que investigava a falsificação de cartões de vacina contra covid-19, em maio.
A relação de Marcelo Câmara com o caso das joias é respaldada pela PF por uma procuração assinada por Bolsonaro em dezembro de 2022, na qual o então presidente concedia autorização a Câmara para administrar o acervo de presentes recebidos durante seu mandato.
Segundo informações apresentadas pela coluna de Lauro Jardim no Globo, o ex-assessor tinha um tipo de "Abin paralela" em que Marcelo produzia documentos com informações exclusivas para Bolsonaro. Desde que saiu da Presidência da República, Bolsonaro manteve Câmara como um dos assessores que tem direito como ex-presidente.