Um comentário do Ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), em relação à regulamentação da Uber no Brasil gerou uma série de dúvidas e um pouco de desespero por parte dos usuários do aplicativo de transporte. Na fala, o político afirmou que a Uber pode deixar o Brasil e o governo poderá substituí-lo pelos Correios.
"Posso chamar os Correios, que é uma empresa de logística, e dizer para criar um aplicativo e substituir. Aplicativo se tem aos montes no mercado", confirmou o Luiz Marinho.
Pela Uber Technologies, muitos trabalhadores enfrentam problemas na regulamentação do trabalho. Esse obstáculo gerou uma sucessão de protestos da categoria.
O ministro abordou as prováveis mudanças nas legislações trabalhistas, com a regulamentação desses trabalhadores de aplicativo.
"Na Espanha, no processo de regulação, a Uber e mais alguém disseram que iam sair [do país]. Esta rebeldia durou 72 horas. Era uma chantagem. Me falaram: 'e se a Uber sair?' Problema da Uber. Não estou preocupado.", afirmou Marinho, segundo o UOL.
Em nota, a Uber revelou que "continua suas operações" no país europeu e que nunca ameaçou sair da Espanha durante o processo de regulação.
"Durante a discussão regulatória naquele país, a Uber divulgou estimativas sobre o impacto das medidas e apontou a contrariedade dos próprios entregadores com a regulamentação, que levou à migração forçada de muitos profissionais para o modelo de operadores logísticos (sem cadastro direto nos aplicativos) e reduziu o número de pessoas trabalhando na atividade", disse a nota da empresa.
"A Uber continua suas operações na Espanha e tem apresentado ao governo os problemas identificados na implementação da regulação", finalizou.
No país, a empresa defende, desde 2021, a inclusão dos trabalhadores por aplicativo na Previdência Social, com as plataformas pagando parte das contribuições.
"É fundamental que essa integração previdenciária seja feita a partir de um modelo mais vantajoso para motoristas e entregadores do que as opções atuais, consideradas muito caras e burocráticas por grande parte desses trabalhadores", disse em nota para o Exame.
A Uber afirmou ainda que no momento só está pensando na pesquisa de opinião realizada pelo Instituto Datafolha com motoristas e entregadores e que não pretende sair do Brasil.
"O posicionamento da empresa foi construído após pesquisas realizadas que revelaram os motivos de não aderir ao formato atual da Previdência, e com a população brasileira, que revelou apoiar mudanças para ampliar a cobertura da Previdência às novas formas de trabalho via aplicativos", concluiu.
Hoje, a Uber conecta em todo o país 30 milhões de pessoas que buscam viagens com mais de 1 milhão de parceiros, que encontraram na plataforma uma forma de gerar renda.
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