Google celebra aniversário de Julieta Lanteri com doodle; descubra quem foi Lanteri

A história de Julieta Lanteri, desde conquistas até sua morte polêmica.
Amanda Marques
Publicado em 22/03/2023 às 6:45
Doodle de Julieta Lanteri. Foto: Google.


Nesta quarta-feira (22), o Google celebra a data do 150º aniversário de Julieta Lanteri, médica e ativista ítalo-argentina que é símbolo de resistência e luta pelos direitos das mulheres, como o voto dessas na Argentina e América do Sul. 

Com grandes conquistas, como se tornar a primeira mulher a frequentar a Escola Nacional de La Plata e ser uma das primeiras mulheres a obter um diploma de medicina na Argentina, Lanteri também ajudou a organizar o primeiro Congresso Internacional de Mulheres. 

Para celebrar a data do seu aniversário, o Google criou um doodle, versão descontraída do navegador para comemorar feriados, aniversários ou homenagear a vida de alguém que marcou a história da humanidade. 

 

De acordo com o Google Discovery, Lanteri emigrou da Itália para Argentina bem nova, mas foi desde sua formação que começou a se destacar. A Julieta passou parte da sua vida viajando para Europa e se especializando no atendimento médico de mulheres e crianças.

A médica foi um marco para mulheres em toda a América do Sul por ser a primeira mulher a votar. Além disso, ela fundou o Partido Nacional Feminista e se candidatou ao cargo de Deputada Nacional entre 1919 a 1932.

A morte polêmica de Julieta Lanteri 

Aos 58 anos de idade, Julieta foi atropelada enquanto caminhava por uma avenida localizada no centro de Buenos Aires. Lanteri foi internada no hospital, mas não resistiu e faleceu. 

Apesar das autoridades tratarem o caso de Lanteri como um acidente, a jornalista do El Mundo, Adelia Di Carlo, questionou o caso e, após diversas buscas do jornal, foi descoberto que o relatório policial estava riscado o nome do motorista e a placa do veículo, possivelmente acobertando o crime. 

Mas, de acordo com o Aula Austral, a partir da matéria publicada foi descoberto que o homem responsável pela morte da médica, David Klapenbach, participava do grupo paramilitar de extrema direita da Liga Patriótica Argentina e já havia cometido mais assassinatos. 

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