O Instituto Millenium enviou uma nota técnica para o Blog de Jamildo em que a entidade avalia sobre as ameaças de demissões aos enfermeirosk, por conta do Piso dos Enfermeiros que entrou em vigor no dia 5. Segundo o Instituto, os problemas devem ocorrer primeiro na rede privada de saúde, mas depois também irão gerar problemas no Sistema Único de Saúde (SUS).
O Instituto Millenium revela que "No serviço público, o piso dos enfermeiros pode sucatear o sistema ao reduzir contrações e comprometer o atendimento à população."
O Instituto considera que estipular um valor mínimo com o piso dos enfermeiros acima do praticado pode levar a duas consequências principais:
Essa relação entre oferta e demanda será pautada no comportamento do próprio consumidor.
“Ninguém pode obrigar as famílias a continuarem pagando seus planos de saúde, agora mais caros, e os hospitais a manterem o atual número de leitos, ou mesmo a continuarem abertos”, afirma a nota.
Como o serviço público é caracterizado por maior estabilidade no trabalho dos profissionais, os problemas estarão mais relacionados com a prejuízo qualidade de atendimento. O Instituto considera que, mesmo que o sistema público não comece com demissões em massa, as prefeituras serão obrigadas a não contratar, o que diminui a geração de emprego do público.
“O efeito do piso sobre o desemprego fica limitado, em especial, no curto prazo, mas se transforma em um efeito negativo sobre o orçamento público e, consequentemente, os serviços públicos”, explica o instituto.
A entidade avalia que a discussão do salário dos profissionais da enfermagem é mais ampla do que foi feito, estando relacionadas com questões econômicas estruturais do Brasil.
“Se a renda média de um país é baixa, então grande parte da população não terá condições de manter um plano de saúde. Outra boa parte terá um plano de baixo custo. A consequência é uma demanda limitada por estes profissionais e poucos recursos para remunerá-los adequadamente, o que também ocorre com diversas outras categorias profissionais no Brasil, muitas de nível superior”.
A nota técnica termina relatando que, para resolver a baixa remuneração da categoria, é preciso enfrentar os principais obstáculos do crescimento da produtividade, não apenas aumentando o salário por meio de um piso.
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