A maior planície alagada do mundo, o Pantanal, é palco para a obra de Bruno Luperi, inspirada na primeira versão, há 32 anos, escrita por Benedito Ruy Barbosa, que estreou na TV Globo na segunda (28).
.
O folhetim é uma saga familiar que tem a natureza como protagonista e o amor como fio condutor.
O cenário abriga o casal Jove e Juma Marruá (Alanis Guillen). Filha de Gil e Maria Marruá (Enrique Diaz e Juliana Paes). Pela criação, a pantaneira não abre a guarda para ninguém.
.
Apesar de jovem, Juma aprendeu desde cedo com sua mãe a se proteger e não confiar no 'bicho homem', a espécie mais perigosa que pode vir a rondar sua região.
Foi o 'bicho homem' que levou os pais de Juma e seus irmãos, todos assassinados. Carregada de desconfiança, Juma se torna uma mulher selvagem.
.
Vai ter mudança da velha Juma para a nova?
Bruno Luperi respondeu se haveria diferença entre as personagens, apesar da distância de 32 anos entre as gravações.
“Não de essência. A Juma da essência do meu avô é minha Juma. Enxergo muita beleza ali! Gosto dela mais bicho e menos mulher", destacou.
>>>Veja como foi o encontro das 'Juma Marruá', Cristiana Oliveira e Alanis Guillen<<<
"Eu vejo o Jove como um corpo masculino, sem nenhum problema com a sexualidade dele, mas com a essência do que a gente entende que é mulher" explicou.
"Ele é criado por três mulheres no Rio de Janeiro, tem espaço para ser mais sensível, mais empático, tolerante. A Juma não tem medo de ser masculinizada, de ocupar um espaço mais forte na relação, enquanto Jove não se incomoda em ocupar o extremo oposto", finalizou Luperi, que é neto de Benedito Ruy Barbosa.
A primeira versão de Juma foi vivida por Cristiane Oliveira.
Comentários