A cantora Anitta, que antes era muito cobrada por não se posicionar politicamente, passou a dar sua opinião sobre os acontecimentos políticos e econômicos do Brasil. Desde a mudança de comportamento, a artista conquistou a inimizade de nomes importantes do governo Bolsonaro, como o ex-ministro Ricardo Salles e até o próprio presidente.
Anitta revelou, em entrevista a J Balvin na revista Interview, que sofreu ameaças por se posicionar.
"Minha família tem um pouco de medo. Eu fui ao Brasil nessa semana e não contei a ninguém, por causa de algumas ameaças que tenho recebido", disse.
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"Estou muito ativa neste ano, com a chegada das eleições. Eu quero que esse país mude e não tenho medo. Eu falo para a minha família: não se preocupem, se eu morrer, vou voltar e assombrá-los", brincou a cantora.
Anitta também comentou as interações com o presidente. Para ela, isso é parte da estratégia eleitoral dele.
"Ele me odeia! Ele já disse com todas as letras. Mas agora eu entendo que a estratégia dele é usar o meu nome para criar engajamento online, e não vou deixá-lo fazer isso. Então eu evito dizer seu nome. Eu o chamo de Voldemort", contou.
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A cantora foi questionada sobre uma eventual pretensão de ser presidente um dia, e negou: "Espero que o Brasil esteja em boas mãos e que não me chamem. Antes de me envolver com política, eu nunca soube como as pessoas podem ser más. É muito triste que o poder deixe as pessoas cegas."
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