Os cães do caso “A mulher da Casa Abandonada”, Mortícia e Wandinha, que foram resgatados pelo Instituto Luisa Mell, seguem em recuperação. Eles estão estáveis, mas ainda enfrentarão um intenso período de tratamento até ficarem realmente bem, já que estão com várias doenças decorrentes do sobrepeso.
Mortícia é quem mais está exigindo atenção: a cachorrinha é a mais obesa. Além disso, ela tem anemia, sofre de alterações de pele e tem sensibilidade em articulações, informou Luisa Mell.
Wandinha e Mortícia sofrem com aumento de ensina hepática e colesterol alto. Wandinha tem triglicérides aumentado pelo sobrepeso.
Como foram resgatados?
No último domingo (03), elas foram encontradas em estado de calamidade no local, em meio a lixo, fezes e urina. Mortícia estava muito ferida. O caso foi registrado no 4º Distrito Policial (DP), na Consolação, como crime de abuso a animais.
A pena pode ser de multa e pena de três meses a um ano. A dona dos animais, Margarida Bonetti, não foi encontrada pelos voluntários e veterinários ligados ao Instituto Luisa Mell, que pularam o muro para entrar na residência.
Vizinhos apontaram que Margarida havia adquirido os dois cães para proteger a casa contra invasores, depois que o podcast “A mulher da Casa Abandonada”, da Folha de S.Paulo, foi lançado, em junho.
Sobre o podcast “A mulher da Casa Abandonada”
O programa conta a história da moradora do imóvel. A mulher teve o nome na lista de procurados pelo FBI (Polícia Federal de Investigação norte-americana), segundo a série. Ela foi acusada de crimes como trabalho análogo à escravidão e agressão contra uma ex-empregada.
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