Experimentando uma boa fase na vida profissional e no auge dos seus 22 anos, a atriz Daniella Perez foi brutalmente assassinada por seu colega de trabalho, Guilherme de Pádua, e a esposa dele, Paula Thomaz.
O crime aconteceu em dezembro de 1992 e chocou o Brasil, sobretudo, pela forma bárbara com que aconteceu: Daniella foi assassinada com 18 facadas e seu corpo foi deixado em um terreno baldio.
Cinco anos após o crime, o julgamento aconteceu e ambos foram condenados por homicídio qualificado por motivo torpe, com impossibilidade da defesa da vítima. Guilherme foi condenado a 19 anos, e Paula, a 18 anos e seis meses.
Grávida durante o assassinato, Paula deu à luz Felipe em maio de 1993, enquanto estava presa. Ela e o ator se separaram pouco depois, em decorrência das diferentes versões apresentadas como defesa.
Em grande parte delas, ele responsabilizava a estão esposa pelo crime. Com apenas sete anos de prisão, os dois foram colocados em liberdade condicional.
Anos depois, em maio de 2021, Paula Thomaz entrou com uma queixa-crime contra Glória Perez por ameaça e difamação. Isso porque a condenada pelo assassinato está tentando investir na carreira de atriz da filha mais nova, de 5 anos.
"Não preservou o filho que estava na barriga, quando se fez assassina, e não preserva a filha de um meio onde terá sempre como referência ser a filha de uma assassina", escreveu Glória Perez em uma publicação no Facebook.
Nas suas redes sociais, inclusive, Glória Perez sempre escreve sobre a filha. "Quanto mais o tempo passa, mais dói esse dia", escreveu a autora em publicação no Instagram.
Claudia Raia é uma das várias artistas que dá depoimentos para a produção da série "Pacto Brutal". No dia em que foi assassinada, Daniella deveria estar em um ensaio de dança. Sua ausência foi notada por Claudia, também bailarina, que desconfiou se tratar de algo grave que levou à falta da colega.
"Pra um bailarino faltar a um ensaio, ele tá morto. Tanto que todo mundo falava: 'Cadê ela?'. Se ela não chegou, alguma coisa aconteceu", pressentiu Claudia.
Raia era muito amiga de Raul Gazolla (então marido de Daniella e ex-namorado de Claudia). Após reconhecer o corpo de Daniella no matagal, Gazolla ligou para Claudia e pediu apoio dela na delegacia, onde o crime começara a ser investigado.
Atendendo ao pedido, ela correu para o local para consolar o amigo, onde os dois tiveram uma visita inesperada. Isso porque, horas depois de assassinar Daniella, Guilherme de Pádua apareceu na delegacia para prestar condolências a Gazolla.
Durante um abraço do ator, Claudia relata que sentiu algo estranho. "Ele ficou ali um tempo, chorando, dizendo: 'Meu Deus, que loucura isso'. Parecia bastante emocionado, muito indignado com tudo", afirmou ela.
"[Dizia] 'Como fizeram isso com essa garota, essa menina é um anjo'. Me abraçou também, nem me conhecia. E eu não sei por que olhei o braço do Guilherme. Tinha, na parte do antebraço, arranhão de unha de mulher. Me chamou a atenção aquilo. Guardei pra mim. Era recente. Estava meio em carne viva, meio sangrandinho", revelou Claudia.
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