Mais do que nunca, é o momento do Náutico resgatar sua força dentro dos Aflitos. Na atual temporada, venceu apenas seis dos 23 confrontos que teve em casa. Muito pouco para o que o torcedor alvirrubro se acostumou a ver. Na luta contra o Z4, o Timbu precisa de sete vitórias para garantir sua permanência na Segunda Divisão de 2021, e terá essa mesma quantidade de jogos em casa até a 38ª rodada. Ou seja, é preciso elevar o aproveitamento e ser 100% até o fim. Desta forma, diante do Brasil de Pelotas-RS, o Alvirrubro busca mais uma vez os três pontos para seguir vivo.
“Fazer o dever de casa é importante para todas as equipes. Se todo mundo fizer o dever de casa, fica praticamente sujeito a subir, se for desde o início da competição. Sabemos da importância, fizemos um grande jogo contra o Guarani aqui dentro. Um adversário dificílimo, e para mim o Brasil-RS é tão difícil quanto. Só que a gente acredita também nessa competição e na nossa forma de jogo, de trabalho, de integração do clube, de buscar pontos fora de casa. Mas não resta dúvida que fazer o dever de casa neste momento é fundamental para a gente seguir sonhando com o nosso objetivo”, disse o técnico Hélio dos Anjos.
Com a vitória do Figueirense por 2x0 em cima do Paraná nessa quarta-feira (9), apesar de não conseguir retomar a 17ª colocação, o Náutico vê os paranaenses estacionados mais uma vez na competição com 29 pontos. Vencendo o time xavante, o Timbu chegaria a 27 e ficaria muito próximo de deixar o Z4 - claro que também dependeria de tropeços dos adversários para isso. E com toda a pressão por um resultado que acaba surgindo, o técnico alvirrubro vê que é necessário se manter sereno diante da adversidade, mas sem demonstrar passividade no cenário enfrentado.
“O cenário é preocupante. Eu entendo que os números estão aí para isso, mas se a gente ganha do Brasil-RS, eles mudam. Se ganharmos do Botafogo-SP, eles vão mudar. Temos a oportunidade, não de brigar contra a matemática, mas de criar outro processo numericamente falando em torno da classificação. Respeitamos, pois é a realidade do momento. Eu procuro ser o mais sereno possível, o mais tranquilo possível, mas sem ser passivo. O clima no Náutico é de serenidade, pois eu chamo essa responsabilidade toda para mim. Eu que comando, então, tenho de ter a responsabilidade por todos, mas ao mesmo tempo eu vou aguçando todo o tempo a procura pelo objetivo”, ponderou.
“É ter serenidade, mas sem passividade. Serenidade com muita responsabilidade e comprometimento. Estou muito feliz nesse momento com a postura e o comprometimento do meu grupo junto a essas dificuldades. Temos uma entidade centenária por trás da gente e temos que ter uma serenidade maior do que em qualquer outro momento da vida do Náutico”, encerrou Hélio dos Anjos.
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