Um levantamento feito pela Fundação Altino Ventura (FAV) apontou que 11.868 pessoas tiveram diagnóstico de conjuntivite confirmado entre 1º de janeiro a 14 de março, o que representa um aumento de 351% no número de casos, em comparação com o mesmo período de 2017. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), a inflamação da conjuntiva, membrana que reveste os olhos e as pálpebras é comum nesta época do ano, porém, o aumento acima do esperado no número de casos registrados entre janeiro e março de 2018 em Pernambuco lança um alerta para os cuidados necessários para prevenir a doença.
Por causa do aumento no número de casos, a FAV emitiu um comunicado aos pacientes informando que o surto de conjuntivite tem ocasionado aumento no tempo de espera pela consulta. A unidade, que recebem, em média, 700 atendimentos por dia, tem registrado pelo menos 900 casos só na emergência.
Nos corredores da unidade de saúde, muita gente com os olhos vermelhos e lacrimejando. Saiba mais na reportagem de Rafael Carneiro:
O órgão não informou os possíveis motivos do aumento, porque a notificação da doença não é compulsória. Agora, o Estado busca saber se outras unidades de saúde também registraram mudança no número de atendimentos.
Os sintomas incluem, além da coceira e vermelhidão, sensação de desconforto nos olhos, secreção purulenta ou esbranquiçada, pálpebras grudadas ao despertar, fotofobia e sensação de areia ou ciscos nos olhos. Em geral, a conjuntivite acomete os dois olhos, podendo durar de uma semana a 15 dias.
Os quadros de conjuntivite, na maioria das vezes, são resolvidos espontaneamente, mas, em alguns casos, se não forem tratados corretamente, podem deixar sequelas. Um paciente que não procura orientação médica e não trata os sintomas pode acabar desenvolvendo complicações, como ceratite (inflamação da córnea), úlcera de córnea ou até mesmo uma perfuração do olho.
A transmissão ocorre pelo contato direto com secreções de pessoas infectadas e pela forma indireta, na qual o contágio ocorre por meio de objetos, superfícies e instrumentos contaminados. Por isso, alguns cuidados devem ser tomados. Lavar as mãos, evitar coçar os olhos e não utilizar objetos de uso geral de pessoas infectadas são algumas das recomendações dos especialistas.
*Com informações do Jornal do Commercio
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