Uma mulher foi morta com quatro tiros pelo próprio marido, na manhã desta segunda-feira (18), no bairro de Engenho Velho, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. A mulher estaria tentando se separar do homem, que, após cometer o feminicídio, atirou contra a própria cabeça. Ele está em estado grave.
De acordo com o sargento Alexandro, do 25º Batalhão de Polícia Militar, a vítima é Sandra Botelho, que tem, aparentemente de 50 a 55 anos, e é bancária aposentada. O marido, Maurício Viana, mecânico conhecido na comunidade, não aceitava o fim do relacionamento e tomou a trágica decisão.
A perícia da polícia identificou que dentro do carro de Sandra estavam vários objetos pessoais, o que inicialmente levanta a linha de segmento de que ela estaria tentando retirar as coisas e sair de casa.
Um das filhas do casal estava dentro do quarto quando ouviu os tiros e correu para se esconder, pensando que se tratava de um assalto ao estabelecimento do pai. Ainda segundo o militar, a filha da vítima chegou a ligar para o marido, dizendo que a casa estava sendo assaltada.
Funcionários da oficina, que estava em funcionamento, perceberam uma movimentação estranha do patrão e momentos depois escutaram os tiros.
A Polícia Militar encontrou a mulher morta no corredor, próximo à escada que dá passagem para a oficina, e o marido estava agonizando. A equipe de policiais fez o socorro do homem para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do mesmo bairro onde aconteceu o crime, em Engenho Velho. Em estado grave de saúde, por perder massa encefálica, ele foi transferido para o Hospital da Restauração (HR), no Derby, na área central do Recife.
Confira os detalhes na reportagem de Rafael Carneiro:
De acordo com o delegado Fábio Delta, a primeira linha de investigação que tem mais fundamento, é de que o casal estava se separando e o marido não aceitava a situação.
Ainda não há informações de como ele conseguiu a arma, uma pistola, o que também está sendo investigado pela equipe da polícia.
“Nós ouviremos familiares e vizinhos, que possam confirmar essa primeira hipótese. A arma foi apreendida e encaminhada a uma perícia”, relata o delegado.
Os vizinhos contam que a família era bem discreta. Nunca haviam escutado brigas e nem outro sinal de que estivessem passando por algum problema familiar. O crime assustou os moradores, que ainda estavam sem acreditar na tragédia.
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