Em entrevista à Rádio Jornal, a advogada e professora de Direito Janaína Paschoal, afirmou que ainda não decidiu se irá aceitar o convite de Jair Bolsonaro (PSC) para integrar a chapa de candidatura à Presidência da República. Filiada ao PSL, Janaína disse que vai conversar com o deputado federal e sua assessoria, mas não descartou apoiar a união de Bolsonaro com o empresário João Amoêdo (Partido Novo), que poderia garantir mais tempo de televisão. "Muito provavelmente decidiremos hoje", garantiu. Ouça a entrevista Completa:
Uma das autoras do pedido de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff, Janaína Paschoal afirma que já decidiu votar em Bolsonaro, mesmo se não for a candidata a vice. "Meu voto é dele, já disse isso a ele", declarou. Perguntada se o candidato não possui pensamento dissonante em relação ao posicionamento político dela, Janaína desconversa. "Como é que a gente constrói um país novo ouvindo só gente que pensa igual? Não acho ruim uma discordância, eu acho bom", completa.
Para Janaína, ela já deixou de ser apenas 'a que ataca' para ser atacada. "Eu tenho uma vida de vidraça. O tanto que apanhei e apanho. Graças a deus eu não devo nada e as pessoas inventam coisas pra me atacar", diz. "Tem gente que me chama de comunista, outros me chamam de facista", disse.
Com péssima aceitação entre as mulheres, em especial após seu posicionamento abertamente machista e preconceituoso, Bolsonaro convidou chamou Janaína para compor sua chapa. Para ela, a questão do gênero não foi definitiva. "Minha formação e minha história pesam mais para chapa do que o fato de eu ser mulher", opina.
Sobre afastamento do jurista Miguel Reale Júnior, outro autor de impeachment, Janaína afirma que não tem relação com Bolsonaro. "Afastamento já tem mais de um ano e não foi por causa de Bolsonaro. Ele queria que eu desistisse de seguir com o impeachment de Dilma e eu não desisti", disse. "Estamos afastados há mais de um ano e ele agora ele quer dizer que foi por causa de Bolsonaro", completou.
Janaína afirmou que ficou muito em dúvida quando recebeu o convite. A jurista diz que é uma situação muito difícil ter que optar entre sair do "pedestal" de "musa do impeachment" e se colocar como candidata, correndo risco de "arranhar a imagem". "Pode arranhar minha participação no impeachment sim. Eu preferia ficar na tranquilidade, mas o cenário é muito complicado", decreta.
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