Nesta quinta-feira (8), a Prefeitura do Recife anunciou que, a partir do próximo ano, terá início o projeto da nova Avenida Conde Da Boa Vista. A previsão das obras é para o mês de março e o serviço deve durar mais de um ano. De acordo com a prefeitura, o investimento total no projeto será de R$ 15 milhões.
Com a reforma, as paradas de ônibus convencionais irão aumentar de 14 para 20 e todas elas serão implantas nas calçadas laterais. O canteiro central ficará apenas com as estações do BRT, que serão reduzidas de seis para duas paradas.
A Boa Vista também ganhará uma ciclofaixa ligando as ruas da cidade. Com isso, todo o centro da cidade deverá ficar interligado, com circuitos que conectam os bairros da Boa Vista, Soledade, Santo Amaro, Santo Antônio, São José, Ilha do Leite, Coelhos e o Bairro do Recife. Saiba mais na reportagem de Juliana Oliveira:
Paisagismo
A iluminação na via será reforçada e serão plantadas quase cem árvores. Os ambulantes credenciados ganharão fiteiros nas calçadas da Avenida Conde da Boa Vista e nos centros de comércio localizados nas ruas da Saudade e 7 de Setembro, que poderão ser usufruídos por ambulantes cadastrados pela Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc).
O fluxo de veículos particulares e coletivos irá mudar no sentido subúrbio-cidade. Todos os carros de passeio serão obrigados a entrar nas quadras laterais a Boa Vista. Apenas os ônibus seguirão pela própria via. É o que explica a presidente da CTTU Taciana Ferreira.
Durante os estudos e pesquisas feitos para a concepção do projeto, foi identificado que cerca de 310 mil pessoas passam pela Avenida diariamente. Dessas, mais de 50% utilizam as 49 linhas de ônibus e as quatro de BRT que passam na via, enquanto cerca de 40% são pedestres e menos de 10% estão nos veículos particulares. Em alguns pontos, passam mais de 180 ônibus/hora.
Participaram do projeto arquitetos e engenheiros da Emlurb e CTTU, além da URB e das secretarias de Planejamento Urbano do Recife, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Recife. No Governo do Estado, o debate envolveu a Secretaria das Cidades e o Consórcio Grande Recife.
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