Viúva de Marielle pede cautela em associação da família Bolsonaro com morte da vereadora

Quase um ano após morte de Marielle, Mônica pede conclusão das investigações
Priscila Miranda
Publicado em 08/03/2019 às 9:35
Mônica Benício, viúva de Marielle Franco Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil


A viúva da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, assassinada em março de 2018 juntamente com seu motorista, deu entrevista no Passando a Limpo, na Rádio Jornal nesta sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher. Quase um ano ano após o assassinato da parlamentar, Mônica Benício conta que aguarda a conclusão das investigações sobre quem matou Marielle e as motivações para o crime, que pode estar ligado a milícias.

“Eu acho que a gente tem que ter muita cautela nessas avaliações. O meu compromisso é que essa investigação seja feita da melhor forma possível e que nos apresente o resultado correto e não qualquer resultado. Flávio Bolsonaro homenageou um miliciano, isso é o que a gente tem de fato, que pode estar relacionado à execução da Marielle, mas não necessariamente a família Bolsonaro esteja ligada diretamente à execução. Isso a gente vai esperar que o inquérito nos apresente, quem são os verdadeiros responsáveis.”

As jornalistas Mônica Carvalho, Adriana Victor, Mirella Martins e Ciara Carvalho foram as responsáveis pela entrevista e também questionaram a arquiteta sobre o desfile da Mangueira, campeã do Carnaval carioca deste ano e fez uma homenagem para Marielle Franco, além do ativismo pelos direitos humanos e da mulher e o simbolismo do Dia Internacional da Mulher.

A Rádio Jornal está com uma programação especial ao longo deste 8 de Março.

Ouça a entrevista com Mônica Benício na íntegra abaixo:

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