A Operação Harpalo da Polícia Civil foi deflagrada nesta terça-feira (26) e investiga fraude em licitações, corrupção e lavagem de dinheiro na prefeitura de Camaragibe. De acordo com o Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dacro), responsável pela investigação, os crimes teriam sido praticados na atual gestão do prefeito Demóstenes Meira, que também é investigado.
Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão no Recife, Jaboatão, Gravata, Natal e Camaragibe. Um deles na sede da prefeitura da cidade. Durante a operação, os policiais apreenderam celulares, computadores, pastas de documentos e até um carro de luxo, que pertence ao prefeito de Camaragibe, avaliado em mais de R$ 100 mil.
A justiça também determinou o bloqueio dos bens do prefeito da cidade e emitiu duas medidas protetivas para que Meira e o assessor técnico, Welmir José Dutra dos Santos, não se aproximem de testemunhas para não atrapalhar as investigações. O afastamento do secretário de obras da cidade, Silvano Jackson Queiroz de Brito Filho, também foi solicitado.
As investigações começaram em dezembro do ano passado, depois que o Tribunal de Contas do Estado identificou irregularidades em contratos de licitações, envolvendo empresas do ramo de construção civil. Estas empresas tiveram as atividades suspensas pela justiça.
De acordo com o delegado Jean Rockfeller, o principal foco da investigação é a atuação do prefeito Demóstenes Meira. E não é de hoje que o prefeito de Camaragibe tem se envolvido em polêmica.
Em fevereiro, em um áudio do gestor que circulou nas redes sociais ele obrigava cargos comissionados a comparecerem à um show da noiva dele, Taty Dantas, que também é secretária na cidade.
Após o episódio, uma comissão formada por vereadores da oposição decidiu abrir o processo de impeachment do prefeito Demóstenes, que foi aprovado pela Câmara de Vereadores de Camaragibe.
De acordo com o vereador e relator do caso, Délio Júnior, o processo está em andamento. Segundo o grupo da oposição, o prefeito estaria usando o cargo público para benefício próprio. De acordo com o relator, Demóstenes tem dez dias para apresentar uma defesa à Câmara de Vereadores da cidade.
Este conteúdo é exclusivo para assinantes JC
Não localizamos uma assinatura ativa do JC para esta conta.
Para acessar este e outros conteúdos exclusivos, assine aqui.
Seu e-mail não é {{ email }} ou precisa trocar de conta?
Entre novamente.
{{ signinwall.metadata.blocked_text }}
Já é assinante?
Selecione o seu plano
{{ plans.first.name }}
R$ {{ plans.first.formatted_price }} /{{ plans.first.subscription_type }}
{{ plans.first.paywall_description }}
{{ plans.second.name }}
R$ {{ plans.second.formatted_price }} /{{ plans.second.subscription_type }}
{{ plans.second.paywall_description }}
{{ plans.third.name }}
R$ {{ plans.third.formatted_price }} /{{ plans.third.subscription_type }}
{{ plans.third.paywall_description }}
Pagamento
Assinatura efetuada com sucesso!
Agora você tem acesso a todo o conteúdo do nosso portal!
voltar para o conteúdoNão foi possível realizar sua assinatura.
Por favor, verifique as informações de pagamento e tente novamente.