Em meio a crises migratórias, o Recife sedia até esta quinta-feira (11), debates sobre questões como acolhimento e integração de refugiados e migrantes. A iniciativa é do Ministério Público Federal e o evento é realizado no auditório da Universidade Católica de Pernambuco.
Através de um simpósio e dez oficinas, estão sendo oferecidos treinamentos para agentes públicos, representantes da sociedade civil e do sistema de justiça que trabalham diretamente na atenção a refugiados e migrantes.
O objetivo é dar um suporte melhor às pessoas que chegam de outros países, geralmente com muita dificuldade, por questões culturais, linguísticas e também por não possuir acesso a documentações e direitos.
Mas, antes de tudo, será que todo mundo sabe a diferença entre os termos refugiado e imigrante? Quem explica é o diretor da Escola Superior do Ministério Público da União e representante da Rede de Capacitação, João Aquira Homoto. “O migrante é alguém que busca outro país por vários motivos, seja por estudo, para encontrar a família ou por motivo econômico. O refugiado sai de uma situação de algum risco pessoal e ingressa em outro país e declara que por algum motivo, que ele precisa de alguma proteção do país em que se encontra”, informou.
Para João Aquira Homoto, apesar do Brasil já ter leis que favorecem a entrada de refugiados e migrantes, também é necessário atuar na inclusão dessas pessoas na sociedade. “O Brasil aprovou em 1997 uma lei de refugiado. Aprovou em 2017 uma lei de migrações e precisa construir as suas políticas de acolhimento, de ascensão, de recepção e de integração de refugiados imigrantes”, afirmou.
Um questionamento feito por muitos brasileiros é o de que pessoas que vem de fora do país tomam a vaga de emprego de quem é daqui mesmo. Mas de acordo com João Aquira Homoto, é preciso entender que refugiados também são capacitados para ocupar vagas no mercado de trabalho. Além disso, o número de brasileiros que residem em outros países é muito maior do que o de estrangeiros vivendo no Brasil. “Muitos são bem qualificados, falam dois ou três idiomas e é importante que a gente tenha essa clareza de que a sociedade brasileira pode acolher. O número de refugiados imigrantes que o Brasil recebe, comparado com os números de fluxo migratórios no mundo é muito baixo. Nós temos mais brasileiros fora do Brasil do que de migrantes no Brasil”, finalizou.
Este conteúdo é exclusivo para assinantes JC
Não localizamos uma assinatura ativa do JC para esta conta.
Para acessar este e outros conteúdos exclusivos, assine aqui.
Seu e-mail não é {{ email }} ou precisa trocar de conta?
Entre novamente.
{{ signinwall.metadata.blocked_text }}
Já é assinante?
Selecione o seu plano
{{ plans.first.name }}
R$ {{ plans.first.formatted_price }} /{{ plans.first.subscription_type }}
{{ plans.first.paywall_description }}
{{ plans.second.name }}
R$ {{ plans.second.formatted_price }} /{{ plans.second.subscription_type }}
{{ plans.second.paywall_description }}
{{ plans.third.name }}
R$ {{ plans.third.formatted_price }} /{{ plans.third.subscription_type }}
{{ plans.third.paywall_description }}
Pagamento
Assinatura efetuada com sucesso!
Agora você tem acesso a todo o conteúdo do nosso portal!
voltar para o conteúdoNão foi possível realizar sua assinatura.
Por favor, verifique as informações de pagamento e tente novamente.