O serviço de neurologia do Hospital da Restauração revelou, nesta quarta-feira (29), ter encontrado uma correlação entre as arboviroses, doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti, e consequências graves no sistema neurológico de pacientes atendidos no.
Além de casos já identificados anteriormente como a Síndrome de Guillain-barré e miosite, o serviço também identificou que pacientes acometidos por acidente vascular cerebral (AVC), esclerose lateral amiotrófica (ELA) e convulsões já haviam registrado algum caso de arbovirose, como dengue, zika ou chikungunya.
Segundo a médica Maria Lúcia Brito, chefe do serviço de neurologia do Hospital da Restauração, os casos de danos neurológicos passaram a ser correlacionados com as arboviroses após uma curiosidade da equipe. "A gente não pode esquecer de fazer a pergunta se o paciente teve alguma infecção [por arbovirose] e qual foi, porque pode ter sido o gatilho para que toda essa manifestação possa ter ocorrido", contou.
A neurologista também detalha o número de casos registrados que tiveram relação com a dengue, zika e chikungunya. "Nos casos de AVC houve o predomínio de zika vírus, embora também tenha tido casos com chikungunya. Dos casos de miosite, praticamente todos foram chikungunya, quase que 100%. Dos casos de convulsão, teve dupla infecção, como forma poucos casos a gente não pode falar em predominância. E dos casos de ELA, ficou mais ou menos no meio termo entre zika e chikungunya", disse.
Confira os detalhes na reportagem de Felipe Rocha:
Também foi registrado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) um aumento no número de arboviroses se comparado ao mesmo período do ano passado.
Segundo boletim da SES, de 1º de janeiro até o dia 25 de maio, os casos notificados de dengue cresceram 68,4% em Pernambuco, enquanto que os de chikungunya chegaram a 73,2% e, os de zika tiveram um aumento de 158,1%. Os números são comparados ao mesmo período do ano passado.
De acordo com a gerente de arboviroses de Pernambuco, Claudenice Pontes, apesar do aumento, Pernambuco ainda não sofre uma epidemia. Entretanto, os novos registros de danos neurológicos, acendem um alerta para o controle e combate ao mosquito Aedes aegypti.
A melhor forma de combater as arboviroses é o combate ao mosquito transmissor das doenças, o Aedes aegypti. Confira algumas orientações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
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