Em entrevista ao programa Passando a limpo na manhã desta segunda-feira (26), da Rádio Jornal, o senador por Amapá, Randolfe Rodrigues (Rede), analisou a instalação da Lava Toga, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis erros e excessos por parte dos ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
"Se é necessário? Eu acho que tem, seja de um lado, seja de outro, distorções que são necessárias serem averiguadas. Na democracia, nenhum poder está acima de tudo e de todos. Se tem denúncia que merecem ser investigadas, eu creio que há razão para instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)", esclareceu.
Para Randolfe, o presidente Jair Bolsonaro faz jogo duplo ao permitir que o PSL force a barra para instalação da CPI da Lava Toga e atingir o ministro Dias Toffoli, no mesmo tempo em que o chefe de estado busca costurar acordos com o Supremo Tribunal Federal (STF) em benefício próprio.
“Por um lado, Bolsonaro tem buscado mobilizar a sua tropa para manter algum lastro de apoio na sociedade, então ele cria um clima de instabilidade entre os poderes e por outro lado, constitui acordos com a cúpula do Supremo Tribunal Federal. A decisão do ministro Dias Toffoli em relação ao pedido do senador Flávio Bolsonaro em julho, que na prática, limitou o poder de investigação do COAF, foi claramente uma decisão em prol do presidente da República e dos interesses do presidente.”, afirmou.
O senador também diferiu crítica ao ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, afirmando que o ex-magistrado jogou sua trajetória "na lata do lixo" quando aceitou fazer parte do governo do presidente Jair Bolsonaro.
"Eu não confio em juiz que rasga a toga e veste roupa de político. Sergio Moro, ao passar a servir ao governo Bolsonaro jogou na lata do lixo a trajetória que vinha construindo”, disse.
Questionado sobre o Bolsonaro representar a nova política, Randolfe discordou, certificando que o presidente não faz parte desse grupo.
"Jair Bolsonaro não tem nada de novo na política. Ele é o submundo da política. Quem perpetua a família toda na política, com 4 filhos com mandatos, não representa nenhuma novidade”, disse.
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