O relógio indicava que faltavam 15 minutos para as 9 da manhã daquele 24 de agosto de 1954. Nunca o país assistira a tamanha comoção popular como a que veio logo após a divulgação da notícia: Getúlio Vargas se matara, em seu quarto, por volta de 8h30, com um tiro no peito.
O Ministro da Fazenda, Oswaldo Aranha, leu para a rádio nacional a carta-testamento encontrada na mesinha de cabeceira do presidente morto: "eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada temo. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história".
Para falar sobre o assunto, Marcelo Araujo conversou com o historiador Lula Couto no programa Movimento Cultural.
Ouça a coluna na íntegra:
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