Em uma colônia de pescadoras da comunidade Brasília Teimosa, no Pina, Zona Sul do Recife, os pescadores estão preocupados com a intensidade do aparecimento de manchas de óleo. Até o momento, eles afirmam que a substância não foi vista no mar das praias do Recife e que os peixes e crustáceos, por enquanto, estão limpos e sadios.
"Estamos bastante apreensivos que essas manchas consigam chegar aqui no litoral (do Recife) e prejudique mais do que já está prejudicando em outros lugares", disse o pescador Paulo 'Tubarão'. Já o pescador Rosielio Pereira espera que os responsáveis pelo desastre ambiental sejam descobertos e responsabilizados: "Alguém tem que descobrir; tem pagar por isso. Por que o pescador vai querer receber alguma coisa, ele vai ficar sem pescar".
>> Equipes se mobilizam para conter óleo em São José da Coroa Grande
De acordo com a bióloga Soraya El-Dier, o derramamento do material pode contaminar os animais marinhos e levá-los à morte . Além disso, a substância também pode afetar a saúde de quem se alimentar dos pescados: "Pode haver a entrada de algum contaminante no que a gente chama de 'teia trófica' na rede de alimentação e isso atingir a rede de pescado que seja da nossa alimentação".
Os detalhes na reportagem de Juliana Oliveira.
A prefeitura do município de São José da Coroa Grande decretou, na noite dessa quinta-feira (17), estado de emergência na região, menos de 24 horas após o reaparecimento de manchas de óleo nas praias da cidade.
No dia 25 de setembro, os moradores já haviam encontrados fragmentos de óleo.
A Marinha, a Petrobras e a Transpetro disponibilizaram barreiras de contenção e de absorção, além de mantas absorventes, para conter o avanço de petróleo em Pernambuco. A medida foi resultado de uma reunião realizada nessa quinta (17), na sede da Capitania dos Portos, na área central do Recife.
Em São José da Coroa Grande, a Prefeitura também está combatendo o avanço do petróleo. Máquinas e equipamentos estão sendo disponibilizados para uma possível retirada dos resíduos do barco e posterior transporte dele para um aterro industrial. Pescadores da região se disponibilizaram a ajudar no monitoramento das praias.
*Apesar de afetadas, atualmente não há registro do material nestas praias. Fonte: Ibama
**Em tais localidades, há registro do material.
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