O segundo dia do julgamento da farmacêutica Jussara Rodrigues da Silva Paes, de 54 anos, que é ré confessa do assassinato do marido, o cardiologista Denirson Paes da Silva, teve início nesta terça-feira (5), por volta das 9h, no Fórum de Camaragibe. Presidido pela juíza Marília Falcone, o julgamento iniciou na segunda-feira (4) e tinha previsão para ser concluído em até quatro dias, mas existe a possibilidade do júri ser finalizado ainda hoje.
Os depoimentos começaram com Daniel Paes, que falou por 20 minutos. Ele não conversou com a imprensa, mas comentou com pessoas próximas que foi um depoimento forte e que pôde reviver toda a história. Em seguida, a empregada doméstica Josefa Conceição foi interrogada pela juíza Marília Falcone. Ela falou em relação ao casal e disse que os dois aparentemente tinham um bom relacionamento e que Denirson tratava a esposa bem. Ela ainda declarou que a própria Jussara era mais agressiva com o marido, mas que mesmo assim, ele a tratava bem. Josefa também foi questionada pelo MPPE se Jussara aparentava ter características de depressão, mas ela negou, afirmando que Jussara tinha uma vida e um relacionamento normal. Por fim, foram ouvidos o policial civil e os dois peritos do Instituto de Criminalística.
Jussara Paes foi interrogada no final da tarde. A farmacêutica falou por mais de 3h. Em todo momento ela se mostrou abalada, onde chegou a chorar, alegando que agiu em legítima defesa porque o marido a ameaçava e também praticava agressões contra ela. Por isso, ela teria cometido o crime. A noite o julgamento foi encerrado.
Nesta terça vai acontecer o debate entre acusação e defesa. Cada parte vai ter 1h30 para argumentar, podendo haver réplica e tréplica. Em seguida, o conselho de sentença (jurados) se reúnem e passam a decisão para a juíza Marília Falcone. A previsão é que o julgamento seja concluído ainda hoje.
O caso aconteceu no mês de maio, no condomínio onde a família morava em Aldeia. A ré é acusada de matar o marido em 31 de maio de 2018. Segundo as investigações, o casal teria discutido porque ela não aceitava o fim do relacionamento com o médico. Na discussão, Jussara teria esganado, esquartejado e jogado partes do corpo do médico em uma cacimba no condomínio. Ainda de acordo com a Polícia, Jussara não teria cometido esse crime sozinha e o inquérito aponta o filho Danilo Paes como coautor.
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