Nesta quarta-feira (20), é lembrado o Dia Nacional da Consciência Negra. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695, um dos maiores líderes negros do Brasil que lutou pela libertação do povo contra o sistema escravista. De lá pra cá mais de 300 anos se passaram, o racismo ainda existe e algumas expressões e palavras ainda estão presentes no nosso dia a dia. Quantas palavras racistas você usa no dia a dia sem perceber? Você sabia que algumas palavras corriqueiras trazem o peso do preconceito?
Palavras dizem muito sobre a história e a cultura de uma sociedade. Quando expressões como essas se tornam naturais é indício do quanto a opressão e o preconceito estão incorporados à visão de mundo das pessoas. Entre sutilezas, brincadeiras e aparentes elogios, a violência simbólica se amplia quando expressões como estas são repetidas.
Confira o A Gente Explica do Dia Nacional da Consciência Negra e aprenda quais expressões precisam ser descartadas do vocabulário:
A palavra vem de mula, um animal originado pela reprodução de burro com égua. Correspondia ao filho do homem branco com a mulher negra. A solução é: esqueça palavras como mulato, moreno e pardo. Se refira como negro. Dentro da população negra existem diversos tons de pele e, apesar do racismo afetar de forma diferente quem as pessoas de tons mais claros, ninguém é mais ou menos negro.
Você também já deve ter usado “denegrir”. Segundo o dicionário Aurélio, a palavra denegrir é definida por "tornar negro, escurecer”. Quem sabe você substitui o termo por "difamar"?
Outra expressão comum: da cor do pecado, que geralmente é utilizada como forma de elogio, mas está longe disso. Isso porque antigamente, ser negro era considerado pecado. Não é pecado ter a pele negra e também não é elogio.
O nome de um móvel, pode parecer tão inofensivo, não é?! Mas o termo criado mudo era usado no tempo da escravidão como referência aos escravos que eram obrigados a ficar, ao lado da cama calados, segurando objetos. Você pode substituir a expressão por um termo já conhecido “mesa de cabeceira”.
E se você já utilizou a expressão amanhã é dia de branco para se para se referir a dia de trabalho, responsabilidade e compromissos, também usou um termo racista. Isso porque dá a entender que só gente branca trabalha duro. Já que antigamente o trabalho dos escravos não era considerado trabalho e essa ideia perpetua até hoje.
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