A Polícia Civil divulgou nesta quinta-feira (30) os detalhes da prisão preventiva do homem suspeito de incendiar a casa da companheira em Itaquitinga, na Zona da Mata Norte do estado. Thaislanny Beatryz Teixeira da Silva, de 20 anos, morreu, na terça-feira (28), após ter 70% do corpo queimados. Ela estava internada no Hospital da Restauração, no bairro do Derby, na área central do Recife, desde o dia 12 de janeiro e não resistiu às queimaduras.
O delegado Aldeci José da Silva, que é delegado titular da Delegacia de Itaquitinga, detalha como aconteceu a prisão do suspeito. “Recebemos informações de que ele estava ou no bairro do Janga, na cidade do Paulista, ou na cidade de Goiana. Primeiramente, efetuamos diligências no Janga e não conseguimos localizá-lo. Fomos até Goiana e ele se encontrava na casa de um parente, onde conseguimos efetuar a prisão”, contou.
O mototaxista Ariclenes Pessoa dos Santos, conhecido como Keno, de 28 anos, foi preso nesta quarta-feira (29). Em depoimento, ele disse que tinha brigado com Thaislanny Beatryz e que sua intenção era queimar as roupas da vítima que estavam sobre a cama. “[O suspeito disse que] Após atear fogo, ela tentou apagar e que o fogo pegou no corpo dela”, disse.
No hospital, Thaislanny disse que o crime teria sido um acidente, mas a polícia confirmou o feminicídio. “A mãe dela entrou em contato com ela através do telefone. A princípio ela tinha dito que teria sido um acidente, mas posteriormente com a mãe dela imaginando que realmente não tinha sido, insistiu e ela decidiu confirmar que o companheiro havia jogado combustível no corpo dela e ateado fogo”, detalhou.
O delegado acredita que o crime foi premeditado. “Eles brigaram na noite anterior, ela foi para casa, ele saiu com uma moto, posteriormente voltou e foi encontrada uma garrafa contendo gasolina na casa dele. Então, provavelmente ele premeditou, comprou a gasolina, jogou no corpo dela e ateou fogo”, disse.
Keno foi encaminhado ao Cotel, em Abreu e Lima.
A violência contra a mulher é constante e frequentemente acaba em tragédia. Existe uma história para contar por trás de cada feminicídio, em Pernambuco. O especial Uma por Uma contou todas. Em 2018, o projeto mapeou onde as mataram, as motivações do crime, acompanharam a investigação e cobraram a punição dos culpados. Um banco de dados virtual, com os perfis de vítimas e agressores, além dos trágicos relatos que extrapolam a fotografia da cena do crime.
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