O Governo de Pernambuco anunciou, nesta terça-feira (31), a ampliação da capacidade de testagem para o coronavírus (Covid-19) no estado, possibilitando o aumento de até 180% na capacidade atual, que sai de 770 para 2.170 exames por semana. Com isso, será possível realizar exames nos profissionais de Saúde, da rede pública e privada, que estão trabalhando diretamente com os suspeitos e confirmados para a doença, além das forças de Segurança.
Segundo a secretária executiva de Vigilância em Saúde, Luciana Albuquerque, a ampliação da capacidade de testagem é resultado de uma parceria entre a SES-PE e o Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz/PE). “Estamos tendo a oportunidade de ampliar a parceria com o Instituto Aggeu Magalhães, que anteriormente já se dava no âmbito das pesquisas na área de saúde. Atualmente, a Secretaria Estadual de Saúde tem a capacidade de realizar em média 770 testes do Coronavírus por semana, a partir dessa cooperação a gente vai poder triplicar o público que está testando”, detalhou.
Os testes serão os mesmos já realizados atualmente pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE), por meio da técnica RT-PCR, indicada para pacientes no início dos sintomas (até 7 dias) e que analisa a presença do vírus ou parte dele na amostra coletada.
Os kits de testagem, nesta parceria, serão os encaminhados pelo Ministério da Saúde, que anunciou a ampliação do envio dos kits. Além disso, nesta semana, a empresa Genômika, especializada em testes genéticos e imunológicos, passa também a compor os esforços do Estado para ampliar a realização de exames pela técnica RT-PCR. Por dia, o laboratório privado vai processar 300 exames. Essa contratualização está sendo feito em parceria com o Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
A vice-diretora de pesquisa da Fiocruz-PE, Constância Ayres, destacou que o Instituto vai trabalhar com quatro frentes de trabalhos para realizar pesquisas e buscar alternativas no combate ao coronavírus em Pernambuco.
"Uma das frentes de trabalho é o diagnóstico, que visa desenvolver um teste rápido baseado em papel que vai poder dá o resultado em questão de minutos. A segunda frente é a questão da evolução do genoma, dos vírus que estão circulando especificamente em Pernambuco para entender qual o comportamento epidemiológico e se existem variações no estado. A terceira frente é a questão do tratamento. Vamos usar nossa plataforma para testar novas drogas antivirais para tentar combater o coronavírus. O quarto é os estudos epidemiológico para entender as questões sociais que interferem no desenvolvimento da curva", explicou.
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