Presidente de ONG é suspeito de armazenar material pornográfico infantil na Região Metropolitana do Recife

O suspeito foi preso na noite dessa quarta-feira (23)
Larissa Lira
Publicado em 24/09/2020 às 10:28
O suspeito é morador de Buíque, cidade do Agreste de Pernambuco Foto: Reprodução/TV Jornal


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Na noite dessa quarta-feira (24), um homem de 37 anos foi preso em flagrante por suspeita de armazenar material pornorgráfico infantil, em um município, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O suspeito presidia uma Organização Não Governamental (ONG) na cidade, que trabalhava com cerca de 60 crianças, adolescentes e jovens.

A suspeita é de que o homem teria pedido fotos íntimas às vítimas, todas atendidas pela ONG que ele presidia. Na organização, as crianças participavam de atividades esportivas oferecida em uma quadra do bairro, sempre aos sábados e domingos. De acordo com vizinhos, o homem era bem quisto na sociedade.

Uma ex-funcionária da instituição, que prefere ter sua identidade preservada, confessa que desconfiou da situação quando foi procurada por um menino de 14 anos. "Um dos meninos do nosso projeto me procurou e procurou o treinador para falar que estava recebendo umas mensagens estranhas do presidente da ONG".

Prisão

Na noite dessa quarta, o suspeito foi levado para delegacia de Santo Amaro, na Zona Norte do Recife. Ele chegou ao local em uma viatura descaracterizada da polícia. À equipe de reportagem, ele negou ter cometido o crime. No entanto, em depoimento, o presidente da ONG chegou a confessar. Segundo a polícia, ele teria pedido fotos íntimas às crianças e aos adolescentes que participavam do projeto.

"Ele confessou, inclusive, estava com celular com material pornográfico de criança e adolescente. A polícia se dirigiu até lá e realmente foi encontrado o rapaz já contido e a salvo da população. Só que ele reagiu contra os policiais e tentou destruir as provas, apagar o conteúdo, mas deu para recuperar", declara a delegada Alessandra Brito.

O computador do suspeito foi apreendido e deve passar por perícia. A polícia quer saber se tem material porongráfico infantil armazenado no equipamento.

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