Os caminhoneiros prometem uma mobilização nacional com início previsto para esta segunda-feira (1º). A promessa de greve tem gerado preocupação. Em 2018, a greve dos caminhoneiros paralisou o Brasil por 11 dias e causou graves consequências à economia.
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A greve dos caminhoneiros foi convocada pela Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil (ANTB), que integra o CNTRC. A ANTB representa cerca de 4.500 caminhoneiros no País. Com 800 mil motoristas em sua base, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL) também informou adesão ao movimento. A Federação Única dos Petroleiros (FUP), que reúne sindicatos de petroleiros em todo o Brasil, também declarou apoio aos caminhoneiros.
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Na última quarta-feira (27), o Conselho Nacional de Transportes Rodoviários de Cargas (CNTRC) enviou ofício à Presidência da República confirmando a greve, casos as reivindicações da categoria não sejam atendidas.
Dentre as grandes entidades do setor, a Confederação Nacional do Transporte (CNT), que participou da greve de 2018, informou na quinta-feira (28) que não apoia a greve dos caminhoneiros autônomos. O presidente da entidade, Vander Costa, diz que "não apoia nenhum tipo de paralisação de caminhoneiros e reafirma o compromisso do setor transportador com a sociedade. Se houver algum movimento dessa natureza, as transportadoras garantem o abastecimento do País, desde que seja garantida a segurança nas rodovias", afirma o texto. Dados da CNT apontam que a entidade reúne 26 federações e quatro sindicatos nacionais, representando 155 mil empresas.
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a pedir aos caminhoneiros que suspendessem a proposta de greve, mas a categoria garantiu que a paralisação será mantida se as reivindicações não forem atendidas. “Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia, apelamos para eles que não façam greve, que todos nós vamos perder”, alertou.
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